Reunião no Japão tenta evitar 'extinção comercial' do atum

da BBC, em Londres

Um grande esforço para tentar reverter o declínio nos estoques de atum no mundo todo está ocorrendo em Kobe, no Japão.

Cinco organizações regionais responsáveis pelo gerenciamento dos estoques de atum, uma das espécies mais valorizadas e ameaçadas, participam da reunião.

Eles vão discutir planos para estabelecer um sistema global de rastreamento para certificar a origem de cada atum que é vendido.

Conservacionistas afirmam que a pesca ilegal e que não segue a regulamentação, além de cotas fora da realidade para pesca de atum são as causas da queda dramática dos estoques do peixe.

No Atlântico ocidental, os números dos estoques de atum-azul - que ainda são capazes de desovar - são menos do que um quinto do que eram há 30 anos segundo a entidade que monitora os estoques de peixes.

Origem

Em 2006 o Japão admitiu que estava pescando além do permitido a espécie de atum-azul do sul e aceitou um profundo corte em sua cota de pesca, como punição.

O país convocou a reunião de diferentes organizações que regulam a pesca de atum em todo o mundo para discutir medidas para assegurar a sobrevivência das espécies.

Delegações de governos e da indústria pesqueira vão discutir uma proposta para forçar os pescadores a produzirem certificados de origem para o atum pescado.

Isto iria expandir os programas de conservação que já estão sendo realizados em algumas partes do mundo.

E também iria, até certo ponto, na direção de atender às exigências de conservacionistas, como a organização WWF, que alertaram que espécies de atum correm alto risco do que eles chamam de extinção comercial devido ao fraco gerenciamento da indústria.


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