Brasil aumenta presença militar em favela no Haiti
da BBC, em Londres
As forças de paz da ONU no Haiti aumentaram a sua presença militar na favela de Cité Soleil - a maior e mais violenta da capital haitiana, Porto Príncipe - numa tentativa de conter a ação dos grupos armados baseados no local.
A operação, iniciada por volta de 4h30 de madrugada, consistiu em instalar cerca de 30 militares brasileiros que integram a Missão de Estabilização da ONU no Hiati (Minustah) num ponto fortificado.
"A operação foi um sucesso", afirmou o coronel Afonso Henrique Pedrosa em entrevista, por telefone, à BBC Brasil. "Os objetivos (estabelecer mais um ponto forte na área) foram alcançados."
Segundo o coronel, apesar de ter havido troca de tiros, não há registros de baixas nem de prisões na operação, que envolveu 300 homens - incluindo militares de outros países que participam da Minustah, como Peru, Uruguai e Bolívia.
"A reação não foi muito intensa", disse Pedrosa, que, no entanto, prevê a possibilidade de choques nesta noite.
Acredita-se que líderes e membros das gangues mais atuantes de Porto Príncipe estejam escondidos em Cité Soleil, um emaranhado de casas e barracos onde vivem 250 mil pessoas.
A favela serviria também como ponto de entrada de armas e drogas na capital haitiana.
Estratégia
A estratégia de ter uma presença militar forte e permanente em Cité Soleil segue a usada em outras favelas da cidade com problemas de segurança, como Bel-Air e Cité Militaire, áreas que, segundo o coronel Pedrosa, estão hoje praticamente normalizadas.
"Aproveitamos a experiência em outras áreas. Temos muita confiança nessa estratégia", afirmou o militar.
Segundo o militar, é preciso "avançar de forma segura" na densamente povoada Cité Soleil para proteger a população.
Trata-se da primeira grande operação desde que o general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz assumiu o comando do contingente militar da Minustah, em 11 de janeiro.
Com 1,2 mil homens, o Brasil é o país com o maior número de militares e vem liderando a missão desde o seu primeiro mandato, em 2004.
A operação, iniciada por volta de 4h30 de madrugada, consistiu em instalar cerca de 30 militares brasileiros que integram a Missão de Estabilização da ONU no Hiati (Minustah) num ponto fortificado.
"A operação foi um sucesso", afirmou o coronel Afonso Henrique Pedrosa em entrevista, por telefone, à BBC Brasil. "Os objetivos (estabelecer mais um ponto forte na área) foram alcançados."
Segundo o coronel, apesar de ter havido troca de tiros, não há registros de baixas nem de prisões na operação, que envolveu 300 homens - incluindo militares de outros países que participam da Minustah, como Peru, Uruguai e Bolívia.
"A reação não foi muito intensa", disse Pedrosa, que, no entanto, prevê a possibilidade de choques nesta noite.
Acredita-se que líderes e membros das gangues mais atuantes de Porto Príncipe estejam escondidos em Cité Soleil, um emaranhado de casas e barracos onde vivem 250 mil pessoas.
A favela serviria também como ponto de entrada de armas e drogas na capital haitiana.
Estratégia
A estratégia de ter uma presença militar forte e permanente em Cité Soleil segue a usada em outras favelas da cidade com problemas de segurança, como Bel-Air e Cité Militaire, áreas que, segundo o coronel Pedrosa, estão hoje praticamente normalizadas.
"Aproveitamos a experiência em outras áreas. Temos muita confiança nessa estratégia", afirmou o militar.
Segundo o militar, é preciso "avançar de forma segura" na densamente povoada Cité Soleil para proteger a população.
Trata-se da primeira grande operação desde que o general brasileiro Carlos Alberto dos Santos Cruz assumiu o comando do contingente militar da Minustah, em 11 de janeiro.
Com 1,2 mil homens, o Brasil é o país com o maior número de militares e vem liderando a missão desde o seu primeiro mandato, em 2004.