Chávez recebe carta assinada por Fidel
da BBC, em Londres
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, recebeu uma carta de Fidel Castro e mostrou a assinatura do presidente cubano em um ato oficial realizado no Palácio Miraflores, na noite desta quarta-feira.
Na carta, parcialmente lida pelo presidente venezuelano, Fidel fala sobre a destruição da humanidade com o avanço do que considera o imperialismo e orienta os futuros acordos a serem firmados entre Cuba e Venezuela.
Enquanto lia a carta, Chávez ironizou e disse que “mostraria algo para aqueles que dizem que Fidel está morrendo”, ao detalhar às câmeras de televisão a assinatura de Fidel.
“Olhem os fortes traços dessa assinatura. Estamos extramamente contentes com sua recuperação Fidel”, disse Chávez.
A carta foi entregue ao presidente venezuelano pelo vice-presidente cubano, Carlos Lage, que está na Venezuela para a assinatura de convênios entre ambos países.
“Quase trotando”
Chávez disse que estava contente em ouvir do vice-presidente cubano, Carlos Lage, que o presidente cubano estava se recuperando, que caminhava e fazia exercícios.
“Lage me disse que Fidel caminhou ontem não sei quantos minutos. Está caminhando mais que eu, quase que trotando. Talvez esteja caminhando enquanto nos vê”, afirmou Chávez.
Fidel Castro está afastado do governo de Cuba desde julho, quando se submeteu a uma cirurgia e entregou o controle do país temporariamente ao seu irmão, Raúl Castro.
A última aparição de Castro foi em 30 de outubro, em uma mensagem gravada e transmitida pela televisão cubana.
Há poucos dias, durante o encontro dos chefes de Estado do Mercosul realizado na semana passada no Rio de Janeiro, Chávez admitiu que Fidel “estava batalhando pela vida”.
Junto com a carta entregue pelo vice-presidente cubano a Chávez, Fidel mandou a edição do jornal Granma desta quarta-feira, o qual faz menção à primeira visita de Fidel à Venezuela, em 1959, 22 dias após haver derrotado o governo de Fulgêncio Batista.
“Aproveito para enviar um exemplar do Granma. Você vai gostar do que eu disse há quase 50 anos, quando você ainda não havia completado 5. Até a vitória sempre”, finaliza a carta com a data de 23 de janeiro.
Acordos
Lage chegou ao país no início da tarde desta quarta-feira. O vice-presidente cubano se reuniu com Chávez para firmar acordos de cooperação entre seus países nas áreas de siderurgia, telecomunicações e agricultura.
Os dois países assinaram um acordo para construir uma empresa de níquel, que abasteceria uma siderúrgica a ser instalada na Venezuela.
Chávez e Lage também discutiram planos para se instalar um cabo submarino de comunicações entre os dois países.
Após a assinatura dos convênios realizada no Palácio Miraflores, Lage se referiu ao afastamento temporário de Fidel do comando de seu país.
“Muitos se perguntavam o que aconteceria quando Fidel não estivesse. Hoje ele não está transitoriamente. E quando não estiver Raúl, Fidel já haverá se recuperado. Teremos a Fidel e a Raúl por muito mais tempo”, afirmou Lage.
Na carta, parcialmente lida pelo presidente venezuelano, Fidel fala sobre a destruição da humanidade com o avanço do que considera o imperialismo e orienta os futuros acordos a serem firmados entre Cuba e Venezuela.
Enquanto lia a carta, Chávez ironizou e disse que “mostraria algo para aqueles que dizem que Fidel está morrendo”, ao detalhar às câmeras de televisão a assinatura de Fidel.
“Olhem os fortes traços dessa assinatura. Estamos extramamente contentes com sua recuperação Fidel”, disse Chávez.
A carta foi entregue ao presidente venezuelano pelo vice-presidente cubano, Carlos Lage, que está na Venezuela para a assinatura de convênios entre ambos países.
“Quase trotando”
Chávez disse que estava contente em ouvir do vice-presidente cubano, Carlos Lage, que o presidente cubano estava se recuperando, que caminhava e fazia exercícios.
“Lage me disse que Fidel caminhou ontem não sei quantos minutos. Está caminhando mais que eu, quase que trotando. Talvez esteja caminhando enquanto nos vê”, afirmou Chávez.
Fidel Castro está afastado do governo de Cuba desde julho, quando se submeteu a uma cirurgia e entregou o controle do país temporariamente ao seu irmão, Raúl Castro.
A última aparição de Castro foi em 30 de outubro, em uma mensagem gravada e transmitida pela televisão cubana.
Há poucos dias, durante o encontro dos chefes de Estado do Mercosul realizado na semana passada no Rio de Janeiro, Chávez admitiu que Fidel “estava batalhando pela vida”.
Junto com a carta entregue pelo vice-presidente cubano a Chávez, Fidel mandou a edição do jornal Granma desta quarta-feira, o qual faz menção à primeira visita de Fidel à Venezuela, em 1959, 22 dias após haver derrotado o governo de Fulgêncio Batista.
“Aproveito para enviar um exemplar do Granma. Você vai gostar do que eu disse há quase 50 anos, quando você ainda não havia completado 5. Até a vitória sempre”, finaliza a carta com a data de 23 de janeiro.
Acordos
Lage chegou ao país no início da tarde desta quarta-feira. O vice-presidente cubano se reuniu com Chávez para firmar acordos de cooperação entre seus países nas áreas de siderurgia, telecomunicações e agricultura.
Os dois países assinaram um acordo para construir uma empresa de níquel, que abasteceria uma siderúrgica a ser instalada na Venezuela.
Chávez e Lage também discutiram planos para se instalar um cabo submarino de comunicações entre os dois países.
Após a assinatura dos convênios realizada no Palácio Miraflores, Lage se referiu ao afastamento temporário de Fidel do comando de seu país.
“Muitos se perguntavam o que aconteceria quando Fidel não estivesse. Hoje ele não está transitoriamente. E quando não estiver Raúl, Fidel já haverá se recuperado. Teremos a Fidel e a Raúl por muito mais tempo”, afirmou Lage.