Entenda o que é o Fórum Econômico de Davos
da BBC, em Londres
Todos os anos, no final de janeiro, os principais líderes do setor privado mundial viajam para a cidade de Davos, nos alpes suíços, para participar do Fórum Econômico Mundial.
O que é o Fórum Econômico Mundial?
O Fórum Econômico de Davos foi criado para “contribuir na solução dos problemas da nossa época”. O principal evento do Fórum é a reunião anual, que ocorre entre os dias 24 e 28 de janeiro.
Durante cinco dias de palestras, os presidentes das principais empresas do mundo recebem políticos, artistas, acadêmicos, líderes religiosos, sindicalistas e ativistas de diversas organizações não-governamentais.
O evento serve basicamente para que os líderes mundiais ampliem suas redes de contatos. Além da reunião principal na Suíça, há encontros ao longo do ano em Catar, Chile, Rússia e China.
Sobre o que eles conversam?
Este ano, o grande tema da reunião é “Mudanças na Equação do Poder”.
Os 2,4 mil participantes, de 90 países, vão debater mudanças climáticas, terrorismo, tensões no Oriente Médio e na Península da Coréia, globalização, desemprego, crescimento econômico dos gigantes asiáticos, inovações tecnológicas e a nova revolução da internet, entre outros temas.
Com tantos poderosos reunidos, eles não estão, na prática, tentando dividir o mundo entre si?
Davos atrai muitas teorias da conspiração, mas o evento não tem passado de um grande encontro de conversas informais.
Há encontros a portas fechadas e acordos importantes, como a reabertura do processo de paz entre Israel e a Autoridade Palestina, negociado em Davos por Shimon Peres e Yasser Arafat em 1994.
Neste ano, a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, vai se encontrar com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, para falar sobre o Oriente Médio.
Além disso, 30 ministros de Indústria e Comércio (entre eles o brasileiro Luiz Fernando Furlan) vão discutir um novo calendário para retomada da Rodada de Doha, as negociações comerciais globais.
Quem são as pessoas famosas que vão a Davos?
Empresários como Bill Gates e Michael Dell, além de diretores de gigantes do mundo corporativo, como Google, British Petroleum, Coca-Cola, Intel e Volkswagen, estarão presente em Davos.
Nos últimos anos, os organizadores têm reduzido os convites feitos a chefes de Estado, para manter o caráter econômico e privado do evento.
Neste ano, 24 chefes de Estado participarão do Fórum, entre eles o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, e o presidente africano, Thabo Mbeki.
O que mais chama atenção neste ano é a ausência de artistas famosos, como Angelina Jolie, Brad Pitt e Richard Gere, que estiveram presentes em 2006.
Críticos do evento dizem que ele só serve para aumentar a globalização. Isso é verdade?
Este é um dos pontos mais polêmicos do Fórum. O evento tem sido alvo de manifestações antiglobalização. Os organizadores, no entanto, dizem que o Fórum serve apenas para “melhorar o estado do mundo”.
Davos também tem um rival: o Fórum Social Mundial, que neste ano está sendo realizado em Nairóbi, no Quênia.
O que é o Fórum Econômico Mundial?
O Fórum Econômico de Davos foi criado para “contribuir na solução dos problemas da nossa época”. O principal evento do Fórum é a reunião anual, que ocorre entre os dias 24 e 28 de janeiro.
Durante cinco dias de palestras, os presidentes das principais empresas do mundo recebem políticos, artistas, acadêmicos, líderes religiosos, sindicalistas e ativistas de diversas organizações não-governamentais.
O evento serve basicamente para que os líderes mundiais ampliem suas redes de contatos. Além da reunião principal na Suíça, há encontros ao longo do ano em Catar, Chile, Rússia e China.
Sobre o que eles conversam?
Este ano, o grande tema da reunião é “Mudanças na Equação do Poder”.
Os 2,4 mil participantes, de 90 países, vão debater mudanças climáticas, terrorismo, tensões no Oriente Médio e na Península da Coréia, globalização, desemprego, crescimento econômico dos gigantes asiáticos, inovações tecnológicas e a nova revolução da internet, entre outros temas.
Com tantos poderosos reunidos, eles não estão, na prática, tentando dividir o mundo entre si?
Davos atrai muitas teorias da conspiração, mas o evento não tem passado de um grande encontro de conversas informais.
Há encontros a portas fechadas e acordos importantes, como a reabertura do processo de paz entre Israel e a Autoridade Palestina, negociado em Davos por Shimon Peres e Yasser Arafat em 1994.
Neste ano, a primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, vai se encontrar com o presidente palestino, Mahmoud Abbas, para falar sobre o Oriente Médio.
Além disso, 30 ministros de Indústria e Comércio (entre eles o brasileiro Luiz Fernando Furlan) vão discutir um novo calendário para retomada da Rodada de Doha, as negociações comerciais globais.
Quem são as pessoas famosas que vão a Davos?
Empresários como Bill Gates e Michael Dell, além de diretores de gigantes do mundo corporativo, como Google, British Petroleum, Coca-Cola, Intel e Volkswagen, estarão presente em Davos.
Nos últimos anos, os organizadores têm reduzido os convites feitos a chefes de Estado, para manter o caráter econômico e privado do evento.
Neste ano, 24 chefes de Estado participarão do Fórum, entre eles o primeiro-ministro britânico, Tony Blair, e o presidente africano, Thabo Mbeki.
O que mais chama atenção neste ano é a ausência de artistas famosos, como Angelina Jolie, Brad Pitt e Richard Gere, que estiveram presentes em 2006.
Críticos do evento dizem que ele só serve para aumentar a globalização. Isso é verdade?
Este é um dos pontos mais polêmicos do Fórum. O evento tem sido alvo de manifestações antiglobalização. Os organizadores, no entanto, dizem que o Fórum serve apenas para “melhorar o estado do mundo”.
Davos também tem um rival: o Fórum Social Mundial, que neste ano está sendo realizado em Nairóbi, no Quênia.