Greve pode afetar 2,4 mil pessoas em vôos entre Londres e Brasil
da BBC, em Londres
Uma greve de funcionários da companhia aérea britânica British Airways em Londres pode afetar até 2,4 mil passageiros de seis vôos que fariam a conexão entre a capital britânica e o Brasil na semana que vem.
O pessoal de bordo da empresa anunciou que vai suspender suas atividades nos dias 30 e 31 de janeiro, provocando o cancelamento de três vôos com pousos no Brasil: um com destino a Buenos Aires (via São Paulo), outro com destino ao Rio de Janeiro (também via São Paulo) e um que tem a capital paulista como destino final.
"Estes vôos costumam ir lotados para o Brasil, ou seja, com 400 pessoas em cada aeronave. Portanto, estamos prevendo um grande número de passageiros com problemas", disse Brian Williams, diretor de vendas da agência de viagens britânica Journey Latin America, especializada em América Latina.
Segundo Williams, a suspensão dos três vôos – que sairiam do aeroporto de Heathrow, em Londres –, nos dois dias de greve vão provocar problemas também para os passageiros com vôos da British Airways marcados para deixar o Brasil rumo a Londres nos dois dias seguintes à paralisação.
"Os aviões que saem daqui para o Brasil são os mesmos que retornam no dia seguinte, ou seja, como não vão sair daqui na terça-feira e quarta-feira, não vão poder voltar do Brasil para cá na quarta-feira e quinta-feira", explicou Williams.
Período complicado
A British Airways no Brasil anunciou que está estudando a implementação de "planos de contingência para minimizar o impacto da greve aos passageiros" no Brasil e, por enquanto, não cancelou nenhum vôo da semana que vem com destino a Londres.
A greve dos dias 30 e 31 é apenas o primeiro de três períodos de paralisação previstos pelo pessoal de bordo da British Airways.
Os outros estão marcados para os dias 5 a 7 e 12 a 14 de fevereiro, o que deve causar problemas diários até o fim das greves, na opinião de Williams.
"É muito preocupante, porque caso estas greves não sejam canceladas, o período todo será extremamente difícil. Nos dias entre as paralisações vamos ter os passageiros agendados para voar naquele dia e centenas de pessoas que não conseguiram voar nos dias de greve."
Menos faltas
A British Airways disse "lamentar profundamente" o fato de seus clientes serem vítimas inocentes pelo fracasso das negociações entre a empresa e seus funcionários.
A empresa prometeu remarcar os vôos dos dias 30 e 31 para outras datas sem qualquer ônus para o passageiro ou dar o reembolso integral da passagem.
"A companhia aérea permanece comprometida em buscar um acordo negociado antes da próxima terça-feira, mas quer que os clientes estejam alertados de seu plano de vôo para lhes permitir tempo suficiente para fazer planos de viagem alternativos", afirma a BA em nota.
No total, 1,3 mil vôos da companhia serão cancelados nos dois dias de greve.
O pessoal de vôo da British Airways reclama que um novo esquema de pagamento em caso de problemas de saúde, implementado há 18 meses, os obriga a trabalhar quando estão doentes.
A BA alega que as medidas foram necessárias para diminuir os altos níveis de faltas por motivos de saúde.
Segundo a empresa, os funcionários agora têm uma média de 12 dias de falta por causa de problemas de saúde por ano – dez dias a menos do que antes de as medidas serem implementadas.
O pessoal de bordo da empresa anunciou que vai suspender suas atividades nos dias 30 e 31 de janeiro, provocando o cancelamento de três vôos com pousos no Brasil: um com destino a Buenos Aires (via São Paulo), outro com destino ao Rio de Janeiro (também via São Paulo) e um que tem a capital paulista como destino final.
"Estes vôos costumam ir lotados para o Brasil, ou seja, com 400 pessoas em cada aeronave. Portanto, estamos prevendo um grande número de passageiros com problemas", disse Brian Williams, diretor de vendas da agência de viagens britânica Journey Latin America, especializada em América Latina.
Segundo Williams, a suspensão dos três vôos – que sairiam do aeroporto de Heathrow, em Londres –, nos dois dias de greve vão provocar problemas também para os passageiros com vôos da British Airways marcados para deixar o Brasil rumo a Londres nos dois dias seguintes à paralisação.
"Os aviões que saem daqui para o Brasil são os mesmos que retornam no dia seguinte, ou seja, como não vão sair daqui na terça-feira e quarta-feira, não vão poder voltar do Brasil para cá na quarta-feira e quinta-feira", explicou Williams.
Período complicado
A British Airways no Brasil anunciou que está estudando a implementação de "planos de contingência para minimizar o impacto da greve aos passageiros" no Brasil e, por enquanto, não cancelou nenhum vôo da semana que vem com destino a Londres.
A greve dos dias 30 e 31 é apenas o primeiro de três períodos de paralisação previstos pelo pessoal de bordo da British Airways.
Os outros estão marcados para os dias 5 a 7 e 12 a 14 de fevereiro, o que deve causar problemas diários até o fim das greves, na opinião de Williams.
"É muito preocupante, porque caso estas greves não sejam canceladas, o período todo será extremamente difícil. Nos dias entre as paralisações vamos ter os passageiros agendados para voar naquele dia e centenas de pessoas que não conseguiram voar nos dias de greve."
Menos faltas
A British Airways disse "lamentar profundamente" o fato de seus clientes serem vítimas inocentes pelo fracasso das negociações entre a empresa e seus funcionários.
A empresa prometeu remarcar os vôos dos dias 30 e 31 para outras datas sem qualquer ônus para o passageiro ou dar o reembolso integral da passagem.
"A companhia aérea permanece comprometida em buscar um acordo negociado antes da próxima terça-feira, mas quer que os clientes estejam alertados de seu plano de vôo para lhes permitir tempo suficiente para fazer planos de viagem alternativos", afirma a BA em nota.
No total, 1,3 mil vôos da companhia serão cancelados nos dois dias de greve.
O pessoal de vôo da British Airways reclama que um novo esquema de pagamento em caso de problemas de saúde, implementado há 18 meses, os obriga a trabalhar quando estão doentes.
A BA alega que as medidas foram necessárias para diminuir os altos níveis de faltas por motivos de saúde.
Segundo a empresa, os funcionários agora têm uma média de 12 dias de falta por causa de problemas de saúde por ano – dez dias a menos do que antes de as medidas serem implementadas.