OIT: Mundo tem um Brasil de desempregados
da BBC, em Londres
O mundo tem 195,2 milhões de desempregados, o equivalente a 6,3% de sua força de trabalho, revelou nesta quinta-feira a Organização Internacional do Trabalho (OIT), sediada em Genebra.
O contingente de pessoas sem emprego – pouco mais que a população total do Brasil, oficialmente em 188 milhões – permaneceu recorde no ano passado, afirmou a entidade.
O número de pessoas trabalhando– 2,9 bilhões – também foi recorde em 2006, mas este fato foi compensado pelo aumento demográfico. Assim, a taxa de desemprego do ano passado permaneceu praticamente inalterada em relação à de 6,4% registrada em 2005.
A tendência se repetiu na América Latina, onde a taxa de desemprego passou de 8,1% em 2005 para 8% no ano seguinte.
Para a OIT, o crescimento econômico na última década foi puxado por um aumento de produtividade, e não de postos de trabalho. Enquanto a taxa de produtividade cresceu 26% nos últimos dez anos, o número de empregos aumentou apenas 16,6%, afirmou a OIT.
Juventude e pobreza
A organização destacou o alto nível de desemprego entre jovens. Mais de 86 milhões de desempregados – quase metade do total – têm entre 15 e 24 anos, revelou o relatório.
Em sua avaliação para as tendências do emprego no futuro, a OIT ressaltou sua preocupação com o 1,37 bilhão de trabalhadores que recebem menos de US$ 2 (cerca de R$ 4,50) por dia. Na África subsaariana, oito em cada dez trabalhadores estão dentro dessa categoria.
"O forte crescimento econômico dos últimos cinco anos teve apenas um leve impacto na redução do número de trabalhadores que vivem suas famílias na pobreza, e isto apenas aconteceu em alguns países", afirmou o diretor-geral da OIT, Juan Somavia,
"Hoje existe uma convicção generalizada de que empregos de qualidade são a única maneira sustentável de reduzir a pobreza. É hora de governos e comunidade internacional garantirem que as condições econômicas favoráveis se traduzirão no aumento dos empregos decentes."
O contingente de pessoas sem emprego – pouco mais que a população total do Brasil, oficialmente em 188 milhões – permaneceu recorde no ano passado, afirmou a entidade.
O número de pessoas trabalhando– 2,9 bilhões – também foi recorde em 2006, mas este fato foi compensado pelo aumento demográfico. Assim, a taxa de desemprego do ano passado permaneceu praticamente inalterada em relação à de 6,4% registrada em 2005.
A tendência se repetiu na América Latina, onde a taxa de desemprego passou de 8,1% em 2005 para 8% no ano seguinte.
Para a OIT, o crescimento econômico na última década foi puxado por um aumento de produtividade, e não de postos de trabalho. Enquanto a taxa de produtividade cresceu 26% nos últimos dez anos, o número de empregos aumentou apenas 16,6%, afirmou a OIT.
Juventude e pobreza
A organização destacou o alto nível de desemprego entre jovens. Mais de 86 milhões de desempregados – quase metade do total – têm entre 15 e 24 anos, revelou o relatório.
Em sua avaliação para as tendências do emprego no futuro, a OIT ressaltou sua preocupação com o 1,37 bilhão de trabalhadores que recebem menos de US$ 2 (cerca de R$ 4,50) por dia. Na África subsaariana, oito em cada dez trabalhadores estão dentro dessa categoria.
"O forte crescimento econômico dos últimos cinco anos teve apenas um leve impacto na redução do número de trabalhadores que vivem suas famílias na pobreza, e isto apenas aconteceu em alguns países", afirmou o diretor-geral da OIT, Juan Somavia,
"Hoje existe uma convicção generalizada de que empregos de qualidade são a única maneira sustentável de reduzir a pobreza. É hora de governos e comunidade internacional garantirem que as condições econômicas favoráveis se traduzirão no aumento dos empregos decentes."