PAC é 'tímido demais', diz 'The Economist'
da BBC, em Londres
A última edição da revista britânica The Economist, divulgada nesta quinta-feira, afirma que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado pelo governo brasileiro nesta semana, é “tímido demais” para gerar o crescimento econômico.
No artigo intitulado Mexido, mas não sacudido, a revista afirma que o pacote do governo pretende estimular “investimentos impressionantes de R$ 504 bilhões em infra-estrutura e moradia nos próximos quatro anos” e cortar impostos na cifra “não tão impressionante de R$ 6,6 bilhões”.
“Em uma análise mais detalhada, o pacote perde um pouco do seu brilho”, afirma a Economist em seu artigo.
“A maior parte do investimento prometido é o que empresas estatais já haviam planejado gastar e o que o governo espera que a iniciativa privada vá investir. Apenas R$ 68 bilhões são investimentos do governo federal. Praticamente todos os cortes de impostos já estavam em vigor; há apenas R$ 1,4 bilhões de novos cortes.”
Virtude
A revista afirma que a principal virtude do PAC é “obrigar o governo a executar programas, em vez de apenas falar sobre eles”.
“O pacote vai funcionar em fomentar o crescimento? É possível que ele ajude marginalmente. Mais importante é o efeito da estabilidade. Inflação baixa e taxas de juros decrescentes significam que papéis do governo não são mais as únicas opções sadias de investimento.”
A revista conclui que o Brasil pode estar deixando para trás o torpor econômico sem mudanças radicais na economia.
No artigo intitulado Mexido, mas não sacudido, a revista afirma que o pacote do governo pretende estimular “investimentos impressionantes de R$ 504 bilhões em infra-estrutura e moradia nos próximos quatro anos” e cortar impostos na cifra “não tão impressionante de R$ 6,6 bilhões”.
“Em uma análise mais detalhada, o pacote perde um pouco do seu brilho”, afirma a Economist em seu artigo.
“A maior parte do investimento prometido é o que empresas estatais já haviam planejado gastar e o que o governo espera que a iniciativa privada vá investir. Apenas R$ 68 bilhões são investimentos do governo federal. Praticamente todos os cortes de impostos já estavam em vigor; há apenas R$ 1,4 bilhões de novos cortes.”
Virtude
A revista afirma que a principal virtude do PAC é “obrigar o governo a executar programas, em vez de apenas falar sobre eles”.
“O pacote vai funcionar em fomentar o crescimento? É possível que ele ajude marginalmente. Mais importante é o efeito da estabilidade. Inflação baixa e taxas de juros decrescentes significam que papéis do governo não são mais as únicas opções sadias de investimento.”
A revista conclui que o Brasil pode estar deixando para trás o torpor econômico sem mudanças radicais na economia.