Para jornal, sul-africanos podem se decepcionar com Parreira
da BBC, em Londres
Os torcedores da África do Sul que esperam que Carlos Alberto Parreira, o novo técnico da seleção local, leve ao país o futebol-arte brasileiro, devem ficar desapontados, comenta reportagem publicada nesta quinta-feira pelo diário sul-africano Cape Times.
“Pense em Brasil e vêm à mente imagens de habilidade, habilidade e mais habilidade; o prazer de ver estrelas como Pelé, Zico e Ronaldinho”, diz a reportagem. “Mas os torcedores sul-africanos que esperam que Parreira traga esse tipo de 'futebol-samba' para a África do Sul devem ficar profundamente desapontados.”
O jornal diz que a filosofia de trabalho de Parreira não é a tradicional brasileira, citando sua origem profissional como preparador físico para dizer que “ele traz esta formação para sua maneira de treinar, priorizando o trabalho duro e a organização ao invés do estilo”.
A reportagem comenta que essa filosofia o levou ao sucesso, como a vitória na Copa do Mundo de 1994, mas mesmo assim não trouxe admiração entre os brasileiros, que “não devem derramar lágrimas” por sua saída do país.
Críticas após a Copa
“As piores críticas a Parreira na mídia brasileira sem dúvida vieram após a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. O Brasil, franco favorito ao título, jogou mal e foi eliminado nas quartas-de-final pela França”, observa a reportagem.
“Parreira foi amplamente criticado por insistir em jogadores mais velhos como Cafu, Roberto Carlos e Ronaldo e não dar uma chance a estrelas mais jovens como Cicinho, que havia ajudado o Brasil a ganhar a Copa das Confederações em 2005”, diz o Cape Times.
O jornal comenta que, além do Brasil, o treinador já dirigiu Kuwait, Emirados Árabes Unidos e Árabia Saudita em Copas do Mundo, mas nunca ganhou nem sequer um jogo com essas equipes.
A reportagem observa ainda que “pouco se tem falado no Brasil sobre a mudança de Parreira para a África do Sul além de alguns poucos comentários sobre o fato de que seu salário será bem maior do que o que ele ganhava como técnico do Brasil”.
“Pense em Brasil e vêm à mente imagens de habilidade, habilidade e mais habilidade; o prazer de ver estrelas como Pelé, Zico e Ronaldinho”, diz a reportagem. “Mas os torcedores sul-africanos que esperam que Parreira traga esse tipo de 'futebol-samba' para a África do Sul devem ficar profundamente desapontados.”
O jornal diz que a filosofia de trabalho de Parreira não é a tradicional brasileira, citando sua origem profissional como preparador físico para dizer que “ele traz esta formação para sua maneira de treinar, priorizando o trabalho duro e a organização ao invés do estilo”.
A reportagem comenta que essa filosofia o levou ao sucesso, como a vitória na Copa do Mundo de 1994, mas mesmo assim não trouxe admiração entre os brasileiros, que “não devem derramar lágrimas” por sua saída do país.
Críticas após a Copa
“As piores críticas a Parreira na mídia brasileira sem dúvida vieram após a Copa do Mundo de 2006, na Alemanha. O Brasil, franco favorito ao título, jogou mal e foi eliminado nas quartas-de-final pela França”, observa a reportagem.
“Parreira foi amplamente criticado por insistir em jogadores mais velhos como Cafu, Roberto Carlos e Ronaldo e não dar uma chance a estrelas mais jovens como Cicinho, que havia ajudado o Brasil a ganhar a Copa das Confederações em 2005”, diz o Cape Times.
O jornal comenta que, além do Brasil, o treinador já dirigiu Kuwait, Emirados Árabes Unidos e Árabia Saudita em Copas do Mundo, mas nunca ganhou nem sequer um jogo com essas equipes.
A reportagem observa ainda que “pouco se tem falado no Brasil sobre a mudança de Parreira para a África do Sul além de alguns poucos comentários sobre o fato de que seu salário será bem maior do que o que ele ganhava como técnico do Brasil”.