Amorim: Davos não discutirá Rodada Doha 'em números'
da BBC, em Londres
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que os países presentes no Fórum Econômico Mundial não devem aproveitar o evento para discutir a Rodada Doha em "números".
"Acho que pode haver um relançamento político (das negociações). Mas não creio que aqui, com tantos holofotes, você possa chegar a uma negociação precisa sobre números", disse o chanceler brasileiro.
A Rodada Doha, travada desde julho por falta de acordo em relação às barreiras agrícolas, é um dos principais temas do encontro. Mesmo não sendo tratada em "números", como afirmou Amorim, voltará à pauta em uma reunião de chefes de Estado, da qual participa o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Celso Amorim disse que as orientações desenhadas durante o Fórum de Davos serão discutidas na Organização Mundial do Comércio, sediada em Bruxelas. Uma nova reunião sobre a Rodada Doha poderia ocorrer em março.
'Oportunidade única'
O chanceler afirmou que, a pedido do presidente Lula, fez um apelo a empresários de países ricos para que pressionem seus governos pela retomada das negociações.
"Muito depende dos empresários. Eles não podem ficar de braços cruzados, esperando que os governos resolvam. Eles têm de pressionar os governos", disse Amorim.
"No passado, eles pressionavam muitos os nossos governos para abrir mais os mercados. Agora, eles têm de pressionar os governos dos países desenvolvidos, sobretudo na questão dos subsídios agrícolas."
"(Com a) Rodada Doha, temos uma oportunidade única, que não deve ser perdida."
Nesta sexta-feira, o presidente Lula também ressaltou a importância da Rodada Doha em seu discurso no Fórum Econômico Mundial.
Lula afirmou que um acordo para liberalizar o comércio mundial poderia ajudar a combater a pobreza no mundo.
"Estamos lutando para que os países ricos adquiram a consciência de que, se não houver um acordo na Rodada Doha, não adianta culpar o Iraque. Não adianta tentar achar que as guerras que acontecem pelo mundo serão resolvidas com as ajudas financeiras", disse Lula.
"É na possibilidade de crescimento econômico, na geração de emprego, na distribuição de renda que nós vamos viver num mundo mais tranqüilo", disse ele.
"Acho que pode haver um relançamento político (das negociações). Mas não creio que aqui, com tantos holofotes, você possa chegar a uma negociação precisa sobre números", disse o chanceler brasileiro.
A Rodada Doha, travada desde julho por falta de acordo em relação às barreiras agrícolas, é um dos principais temas do encontro. Mesmo não sendo tratada em "números", como afirmou Amorim, voltará à pauta em uma reunião de chefes de Estado, da qual participa o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Celso Amorim disse que as orientações desenhadas durante o Fórum de Davos serão discutidas na Organização Mundial do Comércio, sediada em Bruxelas. Uma nova reunião sobre a Rodada Doha poderia ocorrer em março.
'Oportunidade única'
O chanceler afirmou que, a pedido do presidente Lula, fez um apelo a empresários de países ricos para que pressionem seus governos pela retomada das negociações.
"Muito depende dos empresários. Eles não podem ficar de braços cruzados, esperando que os governos resolvam. Eles têm de pressionar os governos", disse Amorim.
"No passado, eles pressionavam muitos os nossos governos para abrir mais os mercados. Agora, eles têm de pressionar os governos dos países desenvolvidos, sobretudo na questão dos subsídios agrícolas."
"(Com a) Rodada Doha, temos uma oportunidade única, que não deve ser perdida."
Nesta sexta-feira, o presidente Lula também ressaltou a importância da Rodada Doha em seu discurso no Fórum Econômico Mundial.
Lula afirmou que um acordo para liberalizar o comércio mundial poderia ajudar a combater a pobreza no mundo.
"Estamos lutando para que os países ricos adquiram a consciência de que, se não houver um acordo na Rodada Doha, não adianta culpar o Iraque. Não adianta tentar achar que as guerras que acontecem pelo mundo serão resolvidas com as ajudas financeiras", disse Lula.
"É na possibilidade de crescimento econômico, na geração de emprego, na distribuição de renda que nós vamos viver num mundo mais tranqüilo", disse ele.