Editor de tablóide e detetive são presos por grampear família real
da BBC, em Londres
Um editor do tablóide dominical britânico News of the World - um dos jornais de maior circulação do país - e um detetive particular foram condenados à prisão nesta sexta-feira por escutarem ilegalmente as mensagens nos celulares de auxiliares da família real.
O editor Clive Goodman, de 49 anos, pegou quatro meses de prisão por ter grampeado centenas de mensagens.
O detetive particular Glenn Mulcaire, de 36 anos, recebeu pena de seis meses, depois de ter se declarado culpado pelo mesmo crime.
Outro editor do jornal, Andy Coulson, pediu demissão, se responsabilizando pelo escândalo.
Celebridades
Mulcaire também se declarou culpado de ter grampeado o telefone de personalidades do esporte e da moda, como a modelo australiana Elle Macpherson.
“Isso foi um comportamento baixo, repreensível ao máximo”, disse o juiz da sentença. Segundo ele, o caso não é sobre liberdade de imprensa.
“É uma invasão de privacidade grave, sem desculpas e ilegal.”
De acordo com o promotor David Perry, o jornalista e o detetive se aproveitaram de telefones celulares e códigos secretos recolhidos por operadores de rede para interceptar a caixa de voz dos auxiliares da família real, para tentar encontrar notícias interessantes.
Desconfiança
O crime foi descoberto quando algumas das celebridades que foram alvos do esquema de grampo começaram a desconfiar que estavam sendo perseguidas.
A modelo Elle Macpherson chegou a mandar revistar sua casa contra grampos telefônicos.
O Príncipe William suspeitou que pessoas próximas a ele estavam com os telefones grampeados em novembro de 2005, ao ler no News of the World uma notícia sobre uma lesão no seu joelho.
Em dezembro, três funcionários que trabalham para a família real – Jamie Lowther-Pinkerton, que trabalha para o príncipe William, e Paddy Haverson e Helen Asprey, que atendem o príncipe Charles – perceberam que novos recados da caixa de mensagens do celular estavam aparecendo como velhos.
Goodman e Mulcaire haviam escutado 600 mensagens. Os dois foram presos em suas residências, em agosto do ano passado.
Mulcaire tinha um contrato de um ano com o News of the World, no valor de 104 mil libras esterlinas (cerca de R$ 439 mil), além de receber um adiantamento em dinheiro de 12,3 mil libras (cerca de R$ 51 mil).
Segundo o promotor, ironicamente Mulcaire era dono de uma empresa que se oferece para proteger celebridades do assédio da imprensa.
Os advogados dos dois condenados pediram desculpas aos príncipes Charles, William e Harry.
O editor Clive Goodman, de 49 anos, pegou quatro meses de prisão por ter grampeado centenas de mensagens.
O detetive particular Glenn Mulcaire, de 36 anos, recebeu pena de seis meses, depois de ter se declarado culpado pelo mesmo crime.
Outro editor do jornal, Andy Coulson, pediu demissão, se responsabilizando pelo escândalo.
Celebridades
Mulcaire também se declarou culpado de ter grampeado o telefone de personalidades do esporte e da moda, como a modelo australiana Elle Macpherson.
“Isso foi um comportamento baixo, repreensível ao máximo”, disse o juiz da sentença. Segundo ele, o caso não é sobre liberdade de imprensa.
“É uma invasão de privacidade grave, sem desculpas e ilegal.”
De acordo com o promotor David Perry, o jornalista e o detetive se aproveitaram de telefones celulares e códigos secretos recolhidos por operadores de rede para interceptar a caixa de voz dos auxiliares da família real, para tentar encontrar notícias interessantes.
Desconfiança
O crime foi descoberto quando algumas das celebridades que foram alvos do esquema de grampo começaram a desconfiar que estavam sendo perseguidas.
A modelo Elle Macpherson chegou a mandar revistar sua casa contra grampos telefônicos.
O Príncipe William suspeitou que pessoas próximas a ele estavam com os telefones grampeados em novembro de 2005, ao ler no News of the World uma notícia sobre uma lesão no seu joelho.
Em dezembro, três funcionários que trabalham para a família real – Jamie Lowther-Pinkerton, que trabalha para o príncipe William, e Paddy Haverson e Helen Asprey, que atendem o príncipe Charles – perceberam que novos recados da caixa de mensagens do celular estavam aparecendo como velhos.
Goodman e Mulcaire haviam escutado 600 mensagens. Os dois foram presos em suas residências, em agosto do ano passado.
Mulcaire tinha um contrato de um ano com o News of the World, no valor de 104 mil libras esterlinas (cerca de R$ 439 mil), além de receber um adiantamento em dinheiro de 12,3 mil libras (cerca de R$ 51 mil).
Segundo o promotor, ironicamente Mulcaire era dono de uma empresa que se oferece para proteger celebridades do assédio da imprensa.
Os advogados dos dois condenados pediram desculpas aos príncipes Charles, William e Harry.