Estresse na gestação afeta cérebro do feto, diz estudo
da BBC, em Londres
O estresse da mulher durante a gestação pode prejudicar o desenvolvimento do cérebro do bebê, de acordo com pesquisa do Imperial College, em Londres.
Estudos anteriores em animais mostraram que se a mãe estiver estressada durante a gravidez, há mudanças no longo-prazo no desenvolvimento neurológico do filho, que expressa crescente ansiedade e menor capacidade para atenção.
Dados recolhidos por novos estudos independentes mostram efeitos semelhantes em seres humanos. Se a mulher está ansiosa ou estressada durante a gestação, seu filho terá uma probabilidade muito maior de desenvolver problemas emocionais, de comportamento ou de aprendizado.
Algumas pesquisas mostram que há um risco maior de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (ADHD, em inglês), ansiedade, e atraso no uso de linguagem em filhos de mulheres estressadas durante a gestação.
A ansiedade na gravidez parece ter maior impacto sobre o bebê do que a depressão pré-natal.
Mas o Imperial College destaca que essas conseqüências para a criança não estão ligadas a estresse, depressão ou ansiedade da mãe depois do parto.
Hormônio
As causas do impacto do estresse da mãe na gravidez sobre a criança não são totalmente compreendidas pelos pesquisadores, mas as evidências indicam que um dos fatores pode ser o aumento dos níveis do hormônio do estresse - cortisol.
Há uma forte associação entre estresse e os níveis de cortisol tanto no sangue da mãe quanto em seu líquido amniótico, que envolve o bebê.
Recentemente, foi encontrada uma ligação entre os níveis de cortisol em líquido amniótico e o índice de desenvolvimento mental da criança. Quanto maior a concentração de cortisol, mais baixo o índice.
Há uma hipótese de que a função evolutiva da programação do feto é preparar a criança para um ambiente específico, em que ela se encontrará ao nascer.
Características como estado de vigilância exaltada, maior reatividade ao medo, ou atenção que muda rapidamente de uma coisa para outra podem ter sido parte da adaptabilidade a um estressante ambiente pré-histórico, mas não são eficazes para a convivência em um ambiente como o da sociedade moderna.
Estudos anteriores em animais mostraram que se a mãe estiver estressada durante a gravidez, há mudanças no longo-prazo no desenvolvimento neurológico do filho, que expressa crescente ansiedade e menor capacidade para atenção.
Dados recolhidos por novos estudos independentes mostram efeitos semelhantes em seres humanos. Se a mulher está ansiosa ou estressada durante a gestação, seu filho terá uma probabilidade muito maior de desenvolver problemas emocionais, de comportamento ou de aprendizado.
Algumas pesquisas mostram que há um risco maior de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (ADHD, em inglês), ansiedade, e atraso no uso de linguagem em filhos de mulheres estressadas durante a gestação.
A ansiedade na gravidez parece ter maior impacto sobre o bebê do que a depressão pré-natal.
Mas o Imperial College destaca que essas conseqüências para a criança não estão ligadas a estresse, depressão ou ansiedade da mãe depois do parto.
Hormônio
As causas do impacto do estresse da mãe na gravidez sobre a criança não são totalmente compreendidas pelos pesquisadores, mas as evidências indicam que um dos fatores pode ser o aumento dos níveis do hormônio do estresse - cortisol.
Há uma forte associação entre estresse e os níveis de cortisol tanto no sangue da mãe quanto em seu líquido amniótico, que envolve o bebê.
Recentemente, foi encontrada uma ligação entre os níveis de cortisol em líquido amniótico e o índice de desenvolvimento mental da criança. Quanto maior a concentração de cortisol, mais baixo o índice.
Há uma hipótese de que a função evolutiva da programação do feto é preparar a criança para um ambiente específico, em que ela se encontrará ao nascer.
Características como estado de vigilância exaltada, maior reatividade ao medo, ou atenção que muda rapidamente de uma coisa para outra podem ter sido parte da adaptabilidade a um estressante ambiente pré-histórico, mas não são eficazes para a convivência em um ambiente como o da sociedade moderna.