Brasil é o 4º pior em ranking de combate à pirataria
da BBC, em Londres
O Brasil ocupa o quarto lugar em um ranking dos países mais ineficientes na proteção da propriedade intelectual.
Na lista, elaborada a partir de entrevistas com empresas que operam em 48 países, apenas China, Rússia e Índia tiveram desempenho pior do que o do Brasil.
Os quatro países são os principais emergentes da economia mundial, conhecidos pelas suas iniciais, BRIC.
O levantamento foi feito pelo grupo Bascap (sigla em inglês para Ação Empresarial para o Fim da Falsificação e Pirataria).
Os respondentes dizem acreditar que 50% dos países nos quais eles operam não têm legislação adequada para conter a pirataria.
Um número maior, entretanto - 63% - acredita que o problema principal é fazer com que as leis já existentes sejam cumpridas.
Classificação
O estudo classificou os países considerando dois fatores: a falta de vontade governamental de cumprir suas obrigações internacionais e a ausência de empenho da mídia para conscientizar a população.
Nos países mal classificados, o levantamento considerou que a opinião pública possui uma visão desfavorável sobre a proteção da propriedade intelectual, o que dificulta a fiscalização.
Já em países como os Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha e França (os mais bem classificados) tanto a mídia quanto o público colaboram no combate à falsificação.
O estudo aponta os modelos desses países como exemplos a ser aplicados em outras nações.
Empresas
As empresas ouvidas disseram que a quantidade de recursos destinados pelos governos ao combate de mercadorias falsificadas é um fator determinante no sucesso de uma campanha de combate à pirataria.
Elas disseram também que preferem destinar verbas para o desenvolvimento de tecnologias que dificultem a pirataria do que para campanhas de esclarecimento do público, ou para ajudar os governos locais a aplicar as leis existentes.
O estudo sugere que os governos dos países com pior desempenho precisam ser convencidos de que os benefícios econômicos imediatos proporcionados pela pirataria não compensariam os danos, no longo prazo, à sua imagem para investidores internacionais.
Na lista, elaborada a partir de entrevistas com empresas que operam em 48 países, apenas China, Rússia e Índia tiveram desempenho pior do que o do Brasil.
Os quatro países são os principais emergentes da economia mundial, conhecidos pelas suas iniciais, BRIC.
O levantamento foi feito pelo grupo Bascap (sigla em inglês para Ação Empresarial para o Fim da Falsificação e Pirataria).
Os respondentes dizem acreditar que 50% dos países nos quais eles operam não têm legislação adequada para conter a pirataria.
Um número maior, entretanto - 63% - acredita que o problema principal é fazer com que as leis já existentes sejam cumpridas.
Classificação
O estudo classificou os países considerando dois fatores: a falta de vontade governamental de cumprir suas obrigações internacionais e a ausência de empenho da mídia para conscientizar a população.
Nos países mal classificados, o levantamento considerou que a opinião pública possui uma visão desfavorável sobre a proteção da propriedade intelectual, o que dificulta a fiscalização.
Já em países como os Estados Unidos, Grã-Bretanha, Alemanha e França (os mais bem classificados) tanto a mídia quanto o público colaboram no combate à falsificação.
O estudo aponta os modelos desses países como exemplos a ser aplicados em outras nações.
Empresas
As empresas ouvidas disseram que a quantidade de recursos destinados pelos governos ao combate de mercadorias falsificadas é um fator determinante no sucesso de uma campanha de combate à pirataria.
Elas disseram também que preferem destinar verbas para o desenvolvimento de tecnologias que dificultem a pirataria do que para campanhas de esclarecimento do público, ou para ajudar os governos locais a aplicar as leis existentes.
O estudo sugere que os governos dos países com pior desempenho precisam ser convencidos de que os benefícios econômicos imediatos proporcionados pela pirataria não compensariam os danos, no longo prazo, à sua imagem para investidores internacionais.