Irã quer estreitar laços com Iraque, diz 'NYT'
da BBC, em Londres
Uma matéria publicada nesta segunda-feira no jornal americano The New York Times afirma que o Irã está dando os primeiros passos para "expandir seus laços econômicos e militares com o Iraque".
Os "planos ambiciosos" – na descrição do NYT – de Teerã para o país vizinho foram revelados em uma entrevista concedida ao jornal pelo embaixador iraniano em Bagdá, Hassan Kazemi Qomi.
"Em um anúncio surpreendente, Qumi disse que o Irã abriria em breve uma filial do banco nacional no Iraque, efetivamente criando uma nova instituição financeira iraniana bem debaixo do nariz dos americanos", observou o jornal.
"Outros elementos da nova cooperação econômica, segundo ele, incluiriam planos de envio de querosene e eletricidade do Irã para o Iraque, e uma nova cooperativa agrícola envolvendo os dois países."
No campo militar, a assistência militar iraniana incluiria patrulhas de fronteira e um novo "comitê conjunto de segurança", diz a matéria.
"Qualquer assistência iraniana ao Iraque encontraria potenciais dificuldades. Além de provocar as objeções americanas, tal assistência poderia alienar ainda mais os árabes sunitas, muitos dos quais já desconfiam de que o Irã, majoritariamente xiita, está incentivando o governo xiita do Iraque a persegui-los", avaliou o NYT.
Para o jornal, os planos descritos pelo embaixador "têm o potencial de piorar o conflito entre o Irã e os Estados Unidos no Iraque".
Tensão
Washington tem dedicado parte de sua diplomacia a tentar costurar, no Oriente Médio, uma aliança contra a influência do Irã na região.
A tensão entre os dois países – já elevada em torno do programa nuclear iraniano – aumentou desde o fim de novembro, quando forças americanas prenderam funcionários iranianos em Irbil, no norte do Iraque.
O embaixador iraniano reconheceu que os homens presos eram agentes de segurança, como afirmavam os Estados Unidos, mas negou que eles estivessem fomentando a realização de ataques no Iraque.
Hassan Kazemi Qomi advertiu aos Estados Unidos para que não leve a disputa com o Irã para a realidade iraquiana.
"Não precisamos que o Iraque pague por nossa animosidade com os americanos", declarou ele ao NYT.
Os "planos ambiciosos" – na descrição do NYT – de Teerã para o país vizinho foram revelados em uma entrevista concedida ao jornal pelo embaixador iraniano em Bagdá, Hassan Kazemi Qomi.
"Em um anúncio surpreendente, Qumi disse que o Irã abriria em breve uma filial do banco nacional no Iraque, efetivamente criando uma nova instituição financeira iraniana bem debaixo do nariz dos americanos", observou o jornal.
"Outros elementos da nova cooperação econômica, segundo ele, incluiriam planos de envio de querosene e eletricidade do Irã para o Iraque, e uma nova cooperativa agrícola envolvendo os dois países."
No campo militar, a assistência militar iraniana incluiria patrulhas de fronteira e um novo "comitê conjunto de segurança", diz a matéria.
"Qualquer assistência iraniana ao Iraque encontraria potenciais dificuldades. Além de provocar as objeções americanas, tal assistência poderia alienar ainda mais os árabes sunitas, muitos dos quais já desconfiam de que o Irã, majoritariamente xiita, está incentivando o governo xiita do Iraque a persegui-los", avaliou o NYT.
Para o jornal, os planos descritos pelo embaixador "têm o potencial de piorar o conflito entre o Irã e os Estados Unidos no Iraque".
Tensão
Washington tem dedicado parte de sua diplomacia a tentar costurar, no Oriente Médio, uma aliança contra a influência do Irã na região.
A tensão entre os dois países – já elevada em torno do programa nuclear iraniano – aumentou desde o fim de novembro, quando forças americanas prenderam funcionários iranianos em Irbil, no norte do Iraque.
O embaixador iraniano reconheceu que os homens presos eram agentes de segurança, como afirmavam os Estados Unidos, mas negou que eles estivessem fomentando a realização de ataques no Iraque.
Hassan Kazemi Qomi advertiu aos Estados Unidos para que não leve a disputa com o Irã para a realidade iraquiana.
"Não precisamos que o Iraque pague por nossa animosidade com os americanos", declarou ele ao NYT.