Bush pede renovação de 'fast track' ao Congresso
da BBC, em Londres
O presidente George W. Bush pediu nesta quarta-feira a renovação do Trade Promotion Authority, conhecido como fast track, o mecanismo que dá ao Executivo a autoridade fechar tratados comerciais internacionais sem que o Congresso possa fazer emendas.
"Presidente de ambos os partidos (Republicano e Democrata) consideram esta autorização essencial para levar adiante acordos comerciais'', afirmou Bush, em referência ao fast track, cujo prazo vence no dia 1º de julho deste ano.
O líder americano, que discursou em Nova York, fez referência às resistências dos democratas, que controlam a Câmara e o Senado, em renovar o fast track.
''Sei que haverá um acirrado debate a respeito de comércio, e criticar acordos comerciais gera boas manchetes para o noticiário'', disse Bush, que acrescentou que ''criar um muro em volta do comércio americano seria desastroso” para a economia americana.
Ressalvas democratas
Alguns dos principais líderes democratas dizem estar dispostos a estender o fast track, desde que o mecanismo contenha dispositivos que protejam empregos de trabalhadores americanos, garantam que empregos não serão transferidos de uma cidade para outra ou mesmo para outros países e ofereçam ainda garantias de preservação ao meio ambiente.
O veterano deputado democrata Charles Rangel, que preside a Comissão do Congresso responsável pela área comercial, disse que o fast track é uma ''ferramenta importante'', mas acrescentou ser preciso ''algumas garantias'' antes de estender o mecanismo.
De acordo com Rangel, ''o Congresso deve ser um parceiro ativo em negociações comerciais, para assegurar que estejamos criando acordos que sejam do interesse do povo americano e leis que nossos parceiros comerciais tenham de obedecer''.
O deputado afirmou que os Estados Unidos precisam ''preservar a melhor mão-de-obra do mundo de modo a poder competir no mercado global''.
Para manter esse padrão, ele argumentou ser necessário oferecer capacitação profissional e benefícios para que os trabalhadores americanos mantenham seus empregos e, quando necessário, oferecer meios para que eles possam migrar para novos empregos.
Doha
Bush falou ainda sobre a Rodada de Doha de negociações sobre o livre comércio mundial.
O presidente disse que está ''comprometido'' com o sucesso da Rodada de Doha e que vai ''trabalhar duro'' para que isso aconteça.
Muitos analistas acreditam que a renovação do fast track poderá ajudar as negociações, que chegaram a um impasse em julho do ano passado, após Estados Unidos, Brasil e União Européia não terem conseguido chegar a um acordo relativo a subsídios agrícolas.
"Presidente de ambos os partidos (Republicano e Democrata) consideram esta autorização essencial para levar adiante acordos comerciais'', afirmou Bush, em referência ao fast track, cujo prazo vence no dia 1º de julho deste ano.
O líder americano, que discursou em Nova York, fez referência às resistências dos democratas, que controlam a Câmara e o Senado, em renovar o fast track.
''Sei que haverá um acirrado debate a respeito de comércio, e criticar acordos comerciais gera boas manchetes para o noticiário'', disse Bush, que acrescentou que ''criar um muro em volta do comércio americano seria desastroso” para a economia americana.
Ressalvas democratas
Alguns dos principais líderes democratas dizem estar dispostos a estender o fast track, desde que o mecanismo contenha dispositivos que protejam empregos de trabalhadores americanos, garantam que empregos não serão transferidos de uma cidade para outra ou mesmo para outros países e ofereçam ainda garantias de preservação ao meio ambiente.
O veterano deputado democrata Charles Rangel, que preside a Comissão do Congresso responsável pela área comercial, disse que o fast track é uma ''ferramenta importante'', mas acrescentou ser preciso ''algumas garantias'' antes de estender o mecanismo.
De acordo com Rangel, ''o Congresso deve ser um parceiro ativo em negociações comerciais, para assegurar que estejamos criando acordos que sejam do interesse do povo americano e leis que nossos parceiros comerciais tenham de obedecer''.
O deputado afirmou que os Estados Unidos precisam ''preservar a melhor mão-de-obra do mundo de modo a poder competir no mercado global''.
Para manter esse padrão, ele argumentou ser necessário oferecer capacitação profissional e benefícios para que os trabalhadores americanos mantenham seus empregos e, quando necessário, oferecer meios para que eles possam migrar para novos empregos.
Doha
Bush falou ainda sobre a Rodada de Doha de negociações sobre o livre comércio mundial.
O presidente disse que está ''comprometido'' com o sucesso da Rodada de Doha e que vai ''trabalhar duro'' para que isso aconteça.
Muitos analistas acreditam que a renovação do fast track poderá ajudar as negociações, que chegaram a um impasse em julho do ano passado, após Estados Unidos, Brasil e União Européia não terem conseguido chegar a um acordo relativo a subsídios agrícolas.