Oficiais russos são acusados de prostituir soldados
da BBC, em Londres
Uma organização de direitos humanos da Rússia disse que soldados do Exército do país estão sendo obrigados a se prostituir em São Petersburgo.
A organização Mães dos Soldados, que faz campanha pelos direitos dos militares russos, disse ter recebido a denúncia de pais de um dos russos, que teria sido obrigado a trabalhar como prostituto.
A porta-voz da ONG, Ella Polyakova, disse à BBC que em São Petersburgo existe "uma rede de pessoas" que paga para ter relações sexuais com soldados.
Segundo Polyakova, integrantes mais antigos do serviço militar russo teriam obrigado jovens soldados a se prostituir e teriam embolsado o dinheiro.
Investigação
O quartel-general da unidade militar onde teria ocorrido o incidente negou as acusações, mas investigadores do Exército russo trabalhavam no caso nesta segunda-feira, segundo o correspondente da BBC em Moscou, James Rodgers.
A reputação do Exército da Rússia foi abalada nos últimos meses devido a uma série de acusações.
No ano passado, o recruta Andrei Sychev foi surrado violentamente pelos seus colegas, e precisou ter suas pernas amputadas. O soldado anunciou recentemente que pretende escrever um livro sobre seu caso.
A organização Mães dos Soldados, que faz campanha pelos direitos dos militares russos, disse ter recebido a denúncia de pais de um dos russos, que teria sido obrigado a trabalhar como prostituto.
A porta-voz da ONG, Ella Polyakova, disse à BBC que em São Petersburgo existe "uma rede de pessoas" que paga para ter relações sexuais com soldados.
Segundo Polyakova, integrantes mais antigos do serviço militar russo teriam obrigado jovens soldados a se prostituir e teriam embolsado o dinheiro.
Investigação
O quartel-general da unidade militar onde teria ocorrido o incidente negou as acusações, mas investigadores do Exército russo trabalhavam no caso nesta segunda-feira, segundo o correspondente da BBC em Moscou, James Rodgers.
A reputação do Exército da Rússia foi abalada nos últimos meses devido a uma série de acusações.
No ano passado, o recruta Andrei Sychev foi surrado violentamente pelos seus colegas, e precisou ter suas pernas amputadas. O soldado anunciou recentemente que pretende escrever um livro sobre seu caso.