Preço do gás da Bolivia não mudará, diz Petrobras
da BBC, em Londres
O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, disse nesta terça-feira que a empresa não vai concordar com mudanças no contrato que rege o preço do gás importado da Bolívia.
"Mantemos nossa posição de que temos um contrato, o contrato tem uma regra estabelecida e esta regra deve reger o preço do gás, como vigorou até agora", afirmou Barbassa em entrevista à BBC Brasil.
A Petrobras paga atualmente US$ 4,30 por BTU (unidade de medida térmica). O governo boliviano tem dito que quer pelo menos o mesmo valor pago pela Argentina, que há alguns meses firmou um contrato de fornecimento a US$ 5 por BTU.
O contrato estabelece o reajuste de acordo com o preço do óleo combustível, e Barbassa diz que o valor já aumentou "substancialmente" desde o início do contrato, em 1999.
"O preço pago está em linha com o preço internacional. A posição da empresa é que a fórmula tem refletido adequadamente a evolução dos preços", afirmou.
Mudança negada
O diretor da Petrobras disse que o contrato prevê a possibilidade de mudança de preço, a pedido de uma das partes, desde que se demonstre a necessidade e se convença a outra parte.
"Isso foi feito, foi discutido, e chegou-se à conclusão de que não há razão para mudar", disse.
A YPFB, estatal boliviana de hidrocarbonetos, não soube responder se as negociações continuam.
Segundo Barbassa, o que continua em discussão entre grupos técnicos da Petrobras e da YPFB é o valor da indenização que será paga à empresa brasileira pela incorporação pelo governo das refinarias que abastecem o mercado boliviano, atendendo à nova lei boliviana.
"A lei determina que, para nacionalizar, eles têm que fazer uma indenização justa. E é isso que nós estamos buscando", afirmou o diretor financeiro.
"Mantemos nossa posição de que temos um contrato, o contrato tem uma regra estabelecida e esta regra deve reger o preço do gás, como vigorou até agora", afirmou Barbassa em entrevista à BBC Brasil.
A Petrobras paga atualmente US$ 4,30 por BTU (unidade de medida térmica). O governo boliviano tem dito que quer pelo menos o mesmo valor pago pela Argentina, que há alguns meses firmou um contrato de fornecimento a US$ 5 por BTU.
O contrato estabelece o reajuste de acordo com o preço do óleo combustível, e Barbassa diz que o valor já aumentou "substancialmente" desde o início do contrato, em 1999.
"O preço pago está em linha com o preço internacional. A posição da empresa é que a fórmula tem refletido adequadamente a evolução dos preços", afirmou.
Mudança negada
O diretor da Petrobras disse que o contrato prevê a possibilidade de mudança de preço, a pedido de uma das partes, desde que se demonstre a necessidade e se convença a outra parte.
"Isso foi feito, foi discutido, e chegou-se à conclusão de que não há razão para mudar", disse.
A YPFB, estatal boliviana de hidrocarbonetos, não soube responder se as negociações continuam.
Segundo Barbassa, o que continua em discussão entre grupos técnicos da Petrobras e da YPFB é o valor da indenização que será paga à empresa brasileira pela incorporação pelo governo das refinarias que abastecem o mercado boliviano, atendendo à nova lei boliviana.
"A lei determina que, para nacionalizar, eles têm que fazer uma indenização justa. E é isso que nós estamos buscando", afirmou o diretor financeiro.