Amor romântico é similar à cocaína, diz estudo
da BBC, em Londres
Os efeitos do amor no cérebro são parecidos com os da cocaína, de acordo com um estudo realizado nos Estados Unidos.
O estudo, publicado na revista Monitor on Psychology, indicou ainda que o amor romântico pode ser uma necessidade tão fundamental quanto a fome e a sede.
A pesquisa foi realizada em conjunto pelo psicólogo social Arthur Aron, da Universidade Estadual de Nova York, a neurocientista Lucy Brown, da Faculdade de Medicina Albert Einstein e pela antropóloga Helen Fisher, da Universidade Estadual de Nova Jersey.
A equipe estudou tomografias do cérebro de pessoas apaixonadas, realizadas enquanto elas pensavam em seus amantes, e percebeu que todos apresentavam atividade em regiões do cérebro ricas em dopaminas, neurotransmissores que estimulam o sistema nervoso central.
Essas regiões, conhecidas como o sistema de "motivação e recompensa" do cérebro, são ativadas quando uma pessoa obtém algo que realmente deseja como comida, água, drogas ou, segundo os cientistas, a pessoa amada.
"Todas as necessidades básicas são associadas com o sistema de dopamina, e o amor romântico também é", disse Fisher.
Motivação e recompensa
"Os vícios são muitos poderosos e todos os vícios são associados à dopamina de uma forma ou de outra", afirmou Fisher.
Segundo ela, o aumento da energia em pessoas apaixonadas também pode ser atribuído a um excesso de dopamina.
Um outro estudo ainda não publicado, realizado pela mesma equipe, mostrou que sistemas similares do cérebro são ativados em pessoas felizes no amor e entre aqueles que foram rejeitados recentemente.
A equipe realizou tomografias em 15 estudantes que estão sofrendo por amor enquanto eles olhavam fotos de ex-namorados.
Assim como os que estão felizes, os estudantes rejeitados apresentaram atividade na região de motivação e recompensa do cérebro ao pensarem nos ex-amantes.
Mas os sofredores também tiveram atividade em outra região do cérebro, ligada ao processo de correr grandes riscos.
Segundo Fisher, considerar o amor como uma necessidade, ao invés de uma emoção, pode ajudar os médicos a entender melhor o sofrimento de uma separação e prever como alguém vai lidar com a rejeição.
"Muitos casos de homicídios, suicídios ou obsessão são associados ao amor romântico, e quanto mais pudermos entender os processos básicos do cérebro, mais poderemos compreender por que as pessoas cometem esses crimes."
O estudo, publicado na revista Monitor on Psychology, indicou ainda que o amor romântico pode ser uma necessidade tão fundamental quanto a fome e a sede.
A pesquisa foi realizada em conjunto pelo psicólogo social Arthur Aron, da Universidade Estadual de Nova York, a neurocientista Lucy Brown, da Faculdade de Medicina Albert Einstein e pela antropóloga Helen Fisher, da Universidade Estadual de Nova Jersey.
A equipe estudou tomografias do cérebro de pessoas apaixonadas, realizadas enquanto elas pensavam em seus amantes, e percebeu que todos apresentavam atividade em regiões do cérebro ricas em dopaminas, neurotransmissores que estimulam o sistema nervoso central.
Essas regiões, conhecidas como o sistema de "motivação e recompensa" do cérebro, são ativadas quando uma pessoa obtém algo que realmente deseja como comida, água, drogas ou, segundo os cientistas, a pessoa amada.
"Todas as necessidades básicas são associadas com o sistema de dopamina, e o amor romântico também é", disse Fisher.
Motivação e recompensa
"Os vícios são muitos poderosos e todos os vícios são associados à dopamina de uma forma ou de outra", afirmou Fisher.
Segundo ela, o aumento da energia em pessoas apaixonadas também pode ser atribuído a um excesso de dopamina.
Um outro estudo ainda não publicado, realizado pela mesma equipe, mostrou que sistemas similares do cérebro são ativados em pessoas felizes no amor e entre aqueles que foram rejeitados recentemente.
A equipe realizou tomografias em 15 estudantes que estão sofrendo por amor enquanto eles olhavam fotos de ex-namorados.
Assim como os que estão felizes, os estudantes rejeitados apresentaram atividade na região de motivação e recompensa do cérebro ao pensarem nos ex-amantes.
Mas os sofredores também tiveram atividade em outra região do cérebro, ligada ao processo de correr grandes riscos.
Segundo Fisher, considerar o amor como uma necessidade, ao invés de uma emoção, pode ajudar os médicos a entender melhor o sofrimento de uma separação e prever como alguém vai lidar com a rejeição.
"Muitos casos de homicídios, suicídios ou obsessão são associados ao amor romântico, e quanto mais pudermos entender os processos básicos do cérebro, mais poderemos compreender por que as pessoas cometem esses crimes."