EUA enfrentam 14 desastres climáticos de pelo menos US$ 1 bilhão
Os Estados Unidos tiveram 14 desastres climáticos com custos de US$ 1 bilhão ou mais no ano passado. As inundações no Centro-Oeste do país representaram quase metade do total, segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica.
As inundações dos rios Missouri, Mississippi e Arkansas causaram US$ 20 bilhões em danos do total de US$ 45 bilhões, informou a NOAA (na sigla em inglês) em comunicado ontem.
Embora o número de catástrofes com estragos de bilhões de dólares em 2019 tenha sido próximo da média nos últimos cinco anos, foi mais do que o dobro da norma histórica ajustada pela inflação desde 1980.
Os rios Mississippi, Arkansas e Missouri transbordaram no final do inverno e na primavera, causando inundações em fazendas e cidades, adiando o plantio no cinturão agrícola dos EUA e congestionando remessas de frete. O dilúvio reforçou uma tendência contínua de inundações mais custosas para os EUA.
A série de desastres também foi marcada pelo Furacão Dorian e tempestade tropical Imelda, incêndios no Alasca e na Califórnia e fortes tempestades severas com granizo e tornados nas Grandes Planícies e Centro-Oeste. Houve desastres climáticos de US$ 119 bilhões na última década, atingindo um custo de US$ 800 bilhões. É o dobro do número registrado de 2000 a 2009.
O ano passado foi o segundo mais chuvoso já registrado no território contíguo dos EUA, com 88,34 centímetros de precipitação, quase igualando o recorde de 1973. Dakota do Norte, Dakota do Sul, Minnesota, Wisconsin e Michigan registraram o maior volume de precipitação de todos os tempos.
Os 48 estados tiveram temperatura média de 11,5 Celsius, a mais fria desde 2014, mas ainda mais quente que o normal. A Geórgia e a Carolina do Norte tiveram os anos mais quentes já registrados.
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