Volkswagen recebe prêmio Ig Nobel
Foram entregues na noite desta quinta-feira (22/09), na Universidade de Harvard, os prêmios Ig Nobel, uma espécie de sátira do Nobel dedicada a entidades ou cientistas que tenham tido ideias curiosas - e as implementado.
As categorias da premiação variam a cada ano. O prêmio de Química, por exemplo, foi, de forma irônica, para a Volkswagen: por sua "solução" para o problema do excesso de emissões de gases tóxicos por automóveis, através de uma produção menor de gases poluentes quando os carros são testados.
Como anunciou o apresentador Marc Abrahams, o vencedor "não pôde ou não quis" comparecer à cerimônia de entrega na Universidade de Harvard. A grande maioria dos demais vencedores, por outro lado, esteve presente.
Os prêmios Ig Nobel - derivado de ignóbil - são concedidos para coisas incomuns e pesquisas improváveis, explicou o apresentador Marc Abrahams, editor da revista científica humorística Annals of Improbable Research (Anais da pesquisa improvável).
Segundo ele, os Prêmios Ig Nobel se destinam a conquistas que fazem as pessoas rir e, depois, pensar, suscitando assim o interesse na ciência, medicina e tecnologia.
Todos os vencedores recebem um troféu e uma nota de 10 trilhões de dólares zimbabuanos, que mal valem o material em que foram impressas.
Confira alguns dos premiados:
- Química: Para a Volkswagen, por "acabar" com a poluição por automóveis ao produzir menos poluentes toda vez que os carros passavam por testes.
- Literatura: Para o sueco Fredrik Sjöberg, pela trilogia autobiográfica sobre o prazer de colecionar moscas mortas numa ilha sueca de baixa densidade populacional.
- Medicina: Para os alemães Christoph Helmchen, Carina Palzer, Thomas Münte, Silke Anders e Andreas Sprenger, pela pesquisa que mostrou que se pode aliviar a coceira num braço quando se olha no espelho e se coça o outro braço.
- Economia: Para Mark Avis, Sarah Forbes e Shelagh Ferguson, por uma pesquisa sobre a personalidade das pedras da perspectiva de marketing.
- Psicologia: Para um estudo feito com mil participantes que constatou que jovens adultos são os melhores mentirosos - sem assegurar se os entrevistados realmente estavam mentindo.
CA/afp/rtr/dpa/ap/dw
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