Greve atinge Eurowings e Germanwings nesta quinta-feira
Após fracasso em negociação, sindicato convoca paralisação de 24 horas de tripulantes das subsidiárias da Lufthansa. Greve afetará aeroportos de Düsseldorf, Colônia, Dortmund, Hannover, Stuttgart, Berlim e Hamburgo.Comissários de bordo e aeromoças das companhias aéreas Eurowings e Germanwings, subsidiárias da alemã Lufthansa, entrarão em greve por 24 horas nesta quinta-feira (27/10), segundo anunciou o sindicato alemão de comissários de bordo Ufo após fracasso em negociações trabalhistas com a empresa.O sindicato informou que a paralisação deve afetar os aeroportos alemães de Düsseldorf, Colônia-Bonn, Dortmund, Hannover, Stuttgart, Berlim e Hamburgo. Segundo as companhias, todos os voos domésticos serão cancelados, e os voos dentro da Europa devem sofrer atrasos."Lamentamos que essa convocação seja necessária. Mas as negociações chegaram a um ponto em que não há alternativa à greve", afirmou Nicoley Baublies, presidente do sindicato, em nota.A disputa trabalhista entre a Eurowings e o Ufo já se prolonga há mais de dois anos e inclui questões salariais e garantias de emprego. Na Germanwings, abrange também tempo de trabalho.As possibilidades de um acordo aumentaram na semana passada, quando uma nova proposta foi apresentada, incluindo um aumento salarial médio de 7% para cerca de 400 funcionários.Segundo o sindicato, a Eurowings tinha até as 3h desta quarta-feira (horário local) para levar a disputa para a fase de conciliação, mas a companhia não informou a decisão a tempo. "Assumimos que se trata de uma tática de retardamento e, portanto, não podemos evitar a convocação de uma greve", declarou Sylvia De la Cruz, responsável pelas negociações do Ufo.A Lufthansa, por sua vez, fez um apelo para que o diálogo seja retomado sem a necessidade de uma paralisação. "Convocar uma greve por um desacordo sobre contratos temporários é incompreensível e um absurdo", disse o porta-voz da empresa, Martin Leutke, em comunicado.No ano passado, a Lufthansa e aeroportos alemães foram duramente afetados por diversas paralisações, que custaram à empresa cerca de 140 milhões de euros. Na conta não está incluída uma série de paralisações de pilotos, cuja disputa continua sem solução.EK/lusa/dpa/rtr
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