Museu de Auschwitz levará exposição itinerante a 14 cidades
Mais de 600 objetos e pertences das vítimas e sobreviventes do campo de concentração serão expostos na Europa e América do Norte por um período de sete anos. Objetivo é conscientizar jovens sobre horrores do Holocausto.
O Museu Estatal de Auschwitz-Birkenau irá levar uma exposição itinerante a 14 cidades da Europa e América do Norte com uma exposição única de itens do antigo campo de concentração nazista.
"Auschwitz. Não muito tempo atrás. Não tão longe" será a primeira mostra itinerante organizada pelo museu instalado na Polônia e terá duração de sete anos.
A maioria dos 600 objetos que fazem parte da exposição pertence ao museu de Auschwitz, mas alguns itens foram disponibilizados por sobreviventes, centros de preservação da memória do Holocausto e coleções espalhadas pelo mundo, incluindo itens do Museu Memorial do Holocausto, em Washington, e do Yad Vashem, em Israel.
A exposição contará as histórias das vítimas por meio de seus itens pessoais, e também trará partes da estrutura do campo de concentração, como um barracão e um trem de carga que transportava judeus levados ao local. Cartas, depoimentos e uma máscara de gás também fazem parte da mostra.
"Entender como aquele lugar veio a existir e o que isso significa para nossa visão sobre nós mesmos é um das principais finalidades desse projeto", diz a organização do museu em sua página na internet. O principal público-alvo são os jovens.
A mostra passará por sete cidades europeias, começando por Madri, no final deste ano. As sete cidades na América do Norte que vão receber a exposição ainda não tiveram seus nomes divulgados.
"Nada pode substituir a visita ao autêntico local do maior crime do século 20", afirma o diretor do Museu de Auschwitz, Piotr Cywinski, que ressalta, porém, a importância de ampliar o alcance da mostra para outros países.
Segundo ele, muitas pessoas poderão ver um forte apelo para que se construa um futuro livre de ódio, racismo e antissemitismo. Inaugurado em 1947, o Museu de Auschwitz-Birkenau preserva a estrutura autêntica do campo de concentração e a memória das vítimas. Em 2016, o local recebeu o número recorde de dois milhões de visitantes.
O maior campo de concentração nazista foi estabelecido em 1940. Os prisioneiros eram usados para trabalho forçado. Mais de um milhão de pessoas foram mortas em Auschwitz-Birkenau durante o Holocausto, a maioria judeus.
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