Justiça turca manda soltar oito ativistas de direitos humanos
Entre eles está a diretora turca da Anistia Internacional, Idil Eser, e o especialista em TI alemão Peter Steudtner. Grupo poderá responder em liberdade o processo no qual são acusados de envolvimento com terrorismo.Um tribunal em Istambul ordenou nesta quarta-feira (25/10) que oito ativistas de direitos humanos detidos na Turquia sejam soltos. Entre eles estão a diretora turca da Anistia Internacional, Idil Eser, e o ativista e especialista em TI alemão Peter Steudtner. Os ativistas poderão responder o processo judicial em liberdade.
O grupo e mais outros três ativistas são acusados de "cometer crimes em nome de uma organização terrorista". A maioria deles foi presa no início de julho durante um workshop sobre comunicação digital e segurança de dados, promovido pela Anistia Internacional. Dois dos detidos já haviam sido soltos sob fiança.
A procuradoria acusa o grupo de ter ligações com o proibido Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e com o movimento liderado por Fethullah Gülen, que é acusado de orquestrar a tentativa de golpe no país no ano passado. O religioso, exilado nos Estados Unidos desde 1999, nega ter dado ordens a seus seguidores para que executassem o golpe de Estado.
A próxima audiência do julgamento está marcada para 22 de novembro. Se considerados culpados das acusações, os ativistas podem ser condenados a 15 anos de prisão.
A detenção do grupo de ativistas acirrou a tensão entre Ancara e a União Europeia (UE). Em reação as prisões, a Alemanha classificou a medida arbitrária e anunciou o endurecimento de suas advertências de viagem à Turquia.
CN/afp/rtr/dpa
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O grupo e mais outros três ativistas são acusados de "cometer crimes em nome de uma organização terrorista". A maioria deles foi presa no início de julho durante um workshop sobre comunicação digital e segurança de dados, promovido pela Anistia Internacional. Dois dos detidos já haviam sido soltos sob fiança.
A procuradoria acusa o grupo de ter ligações com o proibido Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e com o movimento liderado por Fethullah Gülen, que é acusado de orquestrar a tentativa de golpe no país no ano passado. O religioso, exilado nos Estados Unidos desde 1999, nega ter dado ordens a seus seguidores para que executassem o golpe de Estado.
A próxima audiência do julgamento está marcada para 22 de novembro. Se considerados culpados das acusações, os ativistas podem ser condenados a 15 anos de prisão.
A detenção do grupo de ativistas acirrou a tensão entre Ancara e a União Europeia (UE). Em reação as prisões, a Alemanha classificou a medida arbitrária e anunciou o endurecimento de suas advertências de viagem à Turquia.
CN/afp/rtr/dpa
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