Atentado deixa oito mortos em Nova York
Terrorista joga caminhonete contra ciclovia em Manhattan, no maior ataque na cidade desde o 11 de Setembro. Investigadores tratam caso como inspirado no "Estado Islâmico".Nova York foi alvo do que as autoridades tratam como o maior atentado terrorista na cidade desde o 11 de Setembro nesta terça-feira (31/10), quando um motorista jogou uma caminhonete contra uma ciclovia, matando oito pessoas e ferindo outras 11.
O ataque aconteceu numa ciclovia lotada às margens do Rio Hudson, em Manhattan. O motorista, identificado como Sayfullo Saipov, de 29 anos, foi baleado pela polícia no abdômen ao descer do carro e está em estado crítico no hospital.
"Com base nas informações que temos até o momento, foi um ato de terror – um particularmente covarde ato de terror contra a vida de civis inocentes", declarou o prefeito de Nova York, Bill de Blasio.
Após o atropelamento em massa, a caminhonete se chocou com um ônibus escolar. Em seguida, o terrorista desembarcou e, com uma arma de ar comprimido e uma de paintball, avançou contra pedestres gritando "allahu akbar", árabe para "deus é grande".
Os investigadores descobriram anotações em árabe perto da caminhonete que mencionam o "Estado Islâmico". Mas não há indicação ainda de conexão direta entre ele e a organização terrorista. Parece um caso, segundo a polícia, de "ataque inspirado" no EI.
Nascido no Uzbequistão, Sayfullo Saipov está nos Estados Unidos desde 2010 e possuí um "green card", visto que lhe dá o direito de residir de forma legal no país por tempo indeterminado. O carro usado no ataque era alugado.
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, disse que o terrorista parece ter agido sozinho: “Não há evidências para sugerir uma trama mais ampla ou um esquema mais amplo. Estas são as ações de um indivíduo, para causar dor e danos e provavelmente morte.”
Entre os oito mortos, há cinco turistas argentinos. Eles faziam parte de um grupo de dez amigos que havia ido a Nova York para comemorar 30 anos de sua formatura na escola.
O presidente Donald Trump usou o Twitter para comentar o ataque: “Não podemos permitir a volta do 'Estado Islâmico', ou sua entrada, em nosso país depois de derrotá-los no Oriente Médio e em outros lugares. Basta.”
Trump ordenou que se endureça os vetos a cidadãos estrangeiros depois de ser divulgado que o autor do atentado é um imigrante. "Acabo de ordenar ao Departamento de Segurança Nacional que endureça nosso programa de vetos, que já é extremo. Ser politicamente correto é bom, mas não para isso!", afirmou o presidente, também no Twitter.
É a primeira vez que os EUA enfrentam um ataque terrorista com veículo – atentados similares na Europa mataram dezenas de pessoas no ano passado.
Em 14 de julho de 2016, um caminhão foi jogado contra uma multidão que comemorava o Dia da Bastilha na cidade francesa de Nice, matando 86 pessoas e ferindo centenas. O "Estado Islâmico" reivindicou então a autoria.
Cinco meses depois, um imigrante de 23 anos do Paquistão jogou um caminhão em um mercado de Natal lotado no centro de Berlim, matando 12 pessoas e ferindo 48.
RPR/ots/rtr/efe
O ataque aconteceu numa ciclovia lotada às margens do Rio Hudson, em Manhattan. O motorista, identificado como Sayfullo Saipov, de 29 anos, foi baleado pela polícia no abdômen ao descer do carro e está em estado crítico no hospital.
"Com base nas informações que temos até o momento, foi um ato de terror – um particularmente covarde ato de terror contra a vida de civis inocentes", declarou o prefeito de Nova York, Bill de Blasio.
Após o atropelamento em massa, a caminhonete se chocou com um ônibus escolar. Em seguida, o terrorista desembarcou e, com uma arma de ar comprimido e uma de paintball, avançou contra pedestres gritando "allahu akbar", árabe para "deus é grande".
Os investigadores descobriram anotações em árabe perto da caminhonete que mencionam o "Estado Islâmico". Mas não há indicação ainda de conexão direta entre ele e a organização terrorista. Parece um caso, segundo a polícia, de "ataque inspirado" no EI.
Nascido no Uzbequistão, Sayfullo Saipov está nos Estados Unidos desde 2010 e possuí um "green card", visto que lhe dá o direito de residir de forma legal no país por tempo indeterminado. O carro usado no ataque era alugado.
O governador de Nova York, Andrew Cuomo, disse que o terrorista parece ter agido sozinho: “Não há evidências para sugerir uma trama mais ampla ou um esquema mais amplo. Estas são as ações de um indivíduo, para causar dor e danos e provavelmente morte.”
Entre os oito mortos, há cinco turistas argentinos. Eles faziam parte de um grupo de dez amigos que havia ido a Nova York para comemorar 30 anos de sua formatura na escola.
O presidente Donald Trump usou o Twitter para comentar o ataque: “Não podemos permitir a volta do 'Estado Islâmico', ou sua entrada, em nosso país depois de derrotá-los no Oriente Médio e em outros lugares. Basta.”
Trump ordenou que se endureça os vetos a cidadãos estrangeiros depois de ser divulgado que o autor do atentado é um imigrante. "Acabo de ordenar ao Departamento de Segurança Nacional que endureça nosso programa de vetos, que já é extremo. Ser politicamente correto é bom, mas não para isso!", afirmou o presidente, também no Twitter.
É a primeira vez que os EUA enfrentam um ataque terrorista com veículo – atentados similares na Europa mataram dezenas de pessoas no ano passado.
Em 14 de julho de 2016, um caminhão foi jogado contra uma multidão que comemorava o Dia da Bastilha na cidade francesa de Nice, matando 86 pessoas e ferindo centenas. O "Estado Islâmico" reivindicou então a autoria.
Cinco meses depois, um imigrante de 23 anos do Paquistão jogou um caminhão em um mercado de Natal lotado no centro de Berlim, matando 12 pessoas e ferindo 48.
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