Chegam ao Iêmen primeiros alimentos desde bloqueio saudita
Em meio a grave crise humanitária, país árabe recebe primeiro carregamento em quase três semanas. Guerra deixou 7 milhões de iemenitas dependendo de ajuda alimentar. ONGs e ONU condenam embargo internacional.Um navio carregado com 5.500 toneladas de farinha de trigo aportou neste domingo (26/11) em Hodeidah, porto sob o controle dos rebeldes houthis. Trata-se da primeira entrega de ajuda humanitária ao Iêmen, sitiado desde 6 de novembro, quando a coalizão internacional liderada pela Arábia Saudita bloqueou todo o acesso aéreo, terrestre e marítimo ao país.
Como justificativa, a aliança indicou a intenção de sustar o fornecimento de armas pelo Irã às forças do grupo religioso houthi. O embargo foi imposto após os sauditas interceptarem um míssil supostamente lançado pelos rebeldes em direção a sua capital, Riad. Teerã negou estar armando os houthis iemenitas.
Embargo humanitário sob ataque
Num momento em que, segundo estimativas, 7 milhões dependem de ajuda alimentar no Iêmen, a sanção suscitou a condenação da Organização das Nações Unidas e de diversas agências humanitárias. Estas acusam a Arábia Saudita de agravar a já desesperadora crise desencadeada pela guerra naquele país árabe.
A ONG Save the Children registra que, a cada mês, cerca de 20 mil menores de cinco anos iemenitas passam a sofrer desnutrição severa, "uma média de 27 crianças por hora". O diretor de Ajuda Humanitária da ONU, Mark Lowcock, advertiu que o embargo poderá desencadear a pior crise de fome já vista pelo mundo em muitas décadas, com milhões de vítimas. Outros já enfrentam a ameaça de uma fatal epidemia de cólera.
Neste sábado, a aliança liderada pelos sauditas deu sinal verde a quatro aeronaves humanitárias transportando vacinas e voluntários internacionais aterrissassem no aeroporto de Sanaa. A ordem corresponde às primeiras fases da promessa da coalizão de reabrir tanto os dois principais portos do Iêmen no Mar Vermelho como o maior aeroporto nacional.
Segundo porta-voz das operações do Programa Alimentar Mundial no Oriente Médio e Norte da África, está programado para a manhã da segunda-feira o desembarque de cerca de 25 mil toneladas de trigo.
AV/afp,rtr
Como justificativa, a aliança indicou a intenção de sustar o fornecimento de armas pelo Irã às forças do grupo religioso houthi. O embargo foi imposto após os sauditas interceptarem um míssil supostamente lançado pelos rebeldes em direção a sua capital, Riad. Teerã negou estar armando os houthis iemenitas.
Embargo humanitário sob ataque
Num momento em que, segundo estimativas, 7 milhões dependem de ajuda alimentar no Iêmen, a sanção suscitou a condenação da Organização das Nações Unidas e de diversas agências humanitárias. Estas acusam a Arábia Saudita de agravar a já desesperadora crise desencadeada pela guerra naquele país árabe.
A ONG Save the Children registra que, a cada mês, cerca de 20 mil menores de cinco anos iemenitas passam a sofrer desnutrição severa, "uma média de 27 crianças por hora". O diretor de Ajuda Humanitária da ONU, Mark Lowcock, advertiu que o embargo poderá desencadear a pior crise de fome já vista pelo mundo em muitas décadas, com milhões de vítimas. Outros já enfrentam a ameaça de uma fatal epidemia de cólera.
Neste sábado, a aliança liderada pelos sauditas deu sinal verde a quatro aeronaves humanitárias transportando vacinas e voluntários internacionais aterrissassem no aeroporto de Sanaa. A ordem corresponde às primeiras fases da promessa da coalizão de reabrir tanto os dois principais portos do Iêmen no Mar Vermelho como o maior aeroporto nacional.
Segundo porta-voz das operações do Programa Alimentar Mundial no Oriente Médio e Norte da África, está programado para a manhã da segunda-feira o desembarque de cerca de 25 mil toneladas de trigo.
AV/afp,rtr
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.