EUA vetam resolução na ONU sobre Jerusalém
Proposta, apresentada por Egito, pedia que Estados Unidos voltassem atrás sobre reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel. Embaixadora americana classifica votação como insulto.Os Estados Unidos vetaram nesta segunda-feira (18/12) uma resolução apoiada por 14 países no Conselho de Segurança da ONU que solicitava que o Washington voltasse atrás em seu reconhecimento de Jerusalém como a capital de Israel e na decisão de mudar sua embaixada para essa cidade.
Leia mais: O que está por trás da decisão de Trump sobre Jerusalém?
Apresentada pelo Egito, a resolução recebeu o apoio inclusive de tradicionais aliados americanos como o Reino Unido, França e Japão. O texto pedia que fosse rescindida qualquer decisão contrária ao estabelecido pelas Nações Unidas em relação a Jerusalém e, especificamente, solicitava que os países evitassem estabelecer missões diplomáticas na cidade.
A resolução lamentava as "recentes decisões" sobre o status da cidade, em referência à decisão do presidente Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
"Nenhum país vai dizer aos Estados Unidos onde podemos colocar nossa embaixada", disse a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, após usar pela primeira vez o seu direito de veto desde que assumiu o cargo.
Haley alegou que a medida de Trump sobre o Jerusalém é uma decisão soberana de seu país e insistiu que o movimento não prejudica em nada o processo de paz no Oriente Médio, que está bloqueado há anos. "O que vimos hoje no Conselho de Segurança é um insulto e não será esquecido", ressaltou Haley.
O status de Jerusalém é uma das questões centrais no conflito entre israelenses e palestinos. Israel capturou a parte oriental, predominantemente árabe, da cidade sagrada durante a Guerra dos Seis Dias (1967). Sua reivindicação para toda a cidade, a qual Israel vê como a antiga capital do povo judeu, nunca foi reconhecida internacionalmente – até o início de dezembro, quando Washington anunciou a transferência de sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.
Esse foi o primeiro veto do governo Trump no Conselho de Segurança. A última vez que a Casa Branca tinha utilizado o poder de bloquear decisões contrárias aos interesses no principal órgão de decisão da ONU foi em 2011. Além dos EUA, o Reino Unido, a China, a França e a Rússia possuem o poder de vetar resoluções no Conselho de Segurança.
CN/efe/ap/afp
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Leia mais: O que está por trás da decisão de Trump sobre Jerusalém?
Apresentada pelo Egito, a resolução recebeu o apoio inclusive de tradicionais aliados americanos como o Reino Unido, França e Japão. O texto pedia que fosse rescindida qualquer decisão contrária ao estabelecido pelas Nações Unidas em relação a Jerusalém e, especificamente, solicitava que os países evitassem estabelecer missões diplomáticas na cidade.
A resolução lamentava as "recentes decisões" sobre o status da cidade, em referência à decisão do presidente Donald Trump de reconhecer Jerusalém como capital de Israel.
"Nenhum país vai dizer aos Estados Unidos onde podemos colocar nossa embaixada", disse a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, após usar pela primeira vez o seu direito de veto desde que assumiu o cargo.
Haley alegou que a medida de Trump sobre o Jerusalém é uma decisão soberana de seu país e insistiu que o movimento não prejudica em nada o processo de paz no Oriente Médio, que está bloqueado há anos. "O que vimos hoje no Conselho de Segurança é um insulto e não será esquecido", ressaltou Haley.
O status de Jerusalém é uma das questões centrais no conflito entre israelenses e palestinos. Israel capturou a parte oriental, predominantemente árabe, da cidade sagrada durante a Guerra dos Seis Dias (1967). Sua reivindicação para toda a cidade, a qual Israel vê como a antiga capital do povo judeu, nunca foi reconhecida internacionalmente – até o início de dezembro, quando Washington anunciou a transferência de sua embaixada de Tel Aviv para Jerusalém.
Esse foi o primeiro veto do governo Trump no Conselho de Segurança. A última vez que a Casa Branca tinha utilizado o poder de bloquear decisões contrárias aos interesses no principal órgão de decisão da ONU foi em 2011. Além dos EUA, o Reino Unido, a China, a França e a Rússia possuem o poder de vetar resoluções no Conselho de Segurança.
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