EUA conseguem apoio na OEA para não reconhecer reeleição de Maduro
Embaixador norte-americano afirma que aprovação de resolução será um passo para suspender a Venezuela da organização por ruptura de ordem democrática.Os Estados Unidos conseguiram apoio na Organização dos Estados Americanos (OEA) para votar uma resolução de não reconhecimento da reeleição do presidente venezuelano Nicolás Maduro, anunciou neste domingo (03/06) o embaixador americano na OEA, Carlos Trujillo.
"Temos os 24 votos para aprovar a pauta e os 18 para apoiar e passar a resolução", disse o embaixador. A Assembleia Geral da OEA esta marcada para começar na segunda-feira. Segundo Trujillo, a eventual aprovação da resolução é "um passo" para a suspensão da Venezuela no organismo por ruptura da ordem democrática.
"Vai tratar dos temas humanitários, de que ninguém irá reconhecer as eleições como legítimas, e vai tratar do tema da suspensão", disse. "Aprovar a resolução é o primeiro passo para aprovar a suspensão", assinalou.
Ele não citou os países que apoiam a resolução. Nos últimos meses, vários países das Américas – entre eles Brasil, Peru, Canadá e EUA – vêm isolando o regime chavista e exigindo que Maduro realize eleições transparentes.
O pleito realizado em 20 de maio, em que o presidente foi reeleito com 67,8% dos votos, foi marcado por acusações de fraude, intimidação e uso eleitoral da máquina estatal. A maior parte da oposição boicotou o pleito, que também não foi reconhecido pela União Europeia. A abstenção entre os eleitores chegou a 54%.
O rascunho da pauta da 48ª assembleia anual da OEA já inclui a discussão "da situação na Venezuela". Mas a inclusão da resolução na agenda oficial do encontro tem que ser aprovada por dois terços dos Estados-membros em uma votação prevista para a primeira hora de amanhã.
Para que a OEA aprove uma resolução sobre a Venezuela, tem que contar com a maioria simples de seus 35 Estados-membros.
JPS/rt/afp
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App | Instagram
"Temos os 24 votos para aprovar a pauta e os 18 para apoiar e passar a resolução", disse o embaixador. A Assembleia Geral da OEA esta marcada para começar na segunda-feira. Segundo Trujillo, a eventual aprovação da resolução é "um passo" para a suspensão da Venezuela no organismo por ruptura da ordem democrática.
"Vai tratar dos temas humanitários, de que ninguém irá reconhecer as eleições como legítimas, e vai tratar do tema da suspensão", disse. "Aprovar a resolução é o primeiro passo para aprovar a suspensão", assinalou.
Ele não citou os países que apoiam a resolução. Nos últimos meses, vários países das Américas – entre eles Brasil, Peru, Canadá e EUA – vêm isolando o regime chavista e exigindo que Maduro realize eleições transparentes.
O pleito realizado em 20 de maio, em que o presidente foi reeleito com 67,8% dos votos, foi marcado por acusações de fraude, intimidação e uso eleitoral da máquina estatal. A maior parte da oposição boicotou o pleito, que também não foi reconhecido pela União Europeia. A abstenção entre os eleitores chegou a 54%.
O rascunho da pauta da 48ª assembleia anual da OEA já inclui a discussão "da situação na Venezuela". Mas a inclusão da resolução na agenda oficial do encontro tem que ser aprovada por dois terços dos Estados-membros em uma votação prevista para a primeira hora de amanhã.
Para que a OEA aprove uma resolução sobre a Venezuela, tem que contar com a maioria simples de seus 35 Estados-membros.
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