Atentado em comício de novo premiê causa morte na Etiópia
Granada explode durante evento em Adis Abeba, deixando mais de 150 feridos. Novo chefe de governo etíope promete manter curso reformista e pró-democrático, que desagrada a alas conservadoras.A explosão de uma granada durante um grande comício de apoio ao novo primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, deixou um morto e pelo menos 156 feridos em Adis Abeba, neste sábado (23/06). Segundo o ministro de Saúde do país, Amir Aman, nove pessoas se encontram em estado grave.
A explosão ocorreu pouco depois do fim do discurso de Abiy na famosa praça Meskel, na capital. O primeiro-ministro foi rapidamente retirado do palco por seguranças. Em discurso na emissora estatal depois do incidente, Ahmed disse que a ação foi um "ataque bem orquestrado que fracassou".
Ele prometeu que ataques deste tipo não impedirão que a coalizão governista, a Frente Democrática Revolucionária Etíope (EPRDF), de aplicar o programa reformista com o qual foi eleita.
"Quero garantir a vocês que não voltaremos atrás na Etiópia. O amor sempre ganha. Matar os outros é uma derrota. Aqueles que tentaram nos dividir não tiveram êxito", disse o primeiro-ministro, prometendo que os responsáveis pelo ataque serão levados à Justiça.
Segundo a emissora OMN, duas mulheres e um homem foram presos pela polícia por relação com a explosão. A delegação da União Europeia em Adis Abeba e a embaixada dos EUA no país condenaram o ataque.
Abiy Ahmed, que chegou ao poder em abril, é um jovem político reformista que adotou uma série de medidas em prol de uma época mais democrática e de maior liberdade na Etiópia, caminho criticado por setores conservadores da coalizão governista.
Ele assumiu após a inesperada renúncia de seu antecessor, Hailemariam Desaleng, que decretara estado de emergência no país em resposta a uma crescente onda de protestos. O novo premiê suspendeu o estado de emergência, libertou vários presos políticos, ofereceu dialogar com a oposição e decidiu aplicar o acordo de paz firmado em 2000 com a Eritreia.
AV/efe,afp,rtr
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App | Instagram
A explosão ocorreu pouco depois do fim do discurso de Abiy na famosa praça Meskel, na capital. O primeiro-ministro foi rapidamente retirado do palco por seguranças. Em discurso na emissora estatal depois do incidente, Ahmed disse que a ação foi um "ataque bem orquestrado que fracassou".
Ele prometeu que ataques deste tipo não impedirão que a coalizão governista, a Frente Democrática Revolucionária Etíope (EPRDF), de aplicar o programa reformista com o qual foi eleita.
"Quero garantir a vocês que não voltaremos atrás na Etiópia. O amor sempre ganha. Matar os outros é uma derrota. Aqueles que tentaram nos dividir não tiveram êxito", disse o primeiro-ministro, prometendo que os responsáveis pelo ataque serão levados à Justiça.
Segundo a emissora OMN, duas mulheres e um homem foram presos pela polícia por relação com a explosão. A delegação da União Europeia em Adis Abeba e a embaixada dos EUA no país condenaram o ataque.
Abiy Ahmed, que chegou ao poder em abril, é um jovem político reformista que adotou uma série de medidas em prol de uma época mais democrática e de maior liberdade na Etiópia, caminho criticado por setores conservadores da coalizão governista.
Ele assumiu após a inesperada renúncia de seu antecessor, Hailemariam Desaleng, que decretara estado de emergência no país em resposta a uma crescente onda de protestos. O novo premiê suspendeu o estado de emergência, libertou vários presos políticos, ofereceu dialogar com a oposição e decidiu aplicar o acordo de paz firmado em 2000 com a Eritreia.
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