Escândalo de concessão ilegal de refúgio na Alemanha foi exagerado, diz jornal
Agência de imigração de Bremen foi acusada de aprovar ilegalmente 1.200 pedidos de refúgio para estrangeiros sem devidas qualificações. Mas agora parece que houve exagero nos fatos, diz mídia alemã.De acordo com relatos da mídia alemã, um escândalo envolvendo o Departamento Federal de Migração e Refugiados (Bamf) foi bem menor do que inicialmente anunciado.
Em sua edição deste domingo (26/08), o jornal alemão Bild informou que entre os 18.315 pedidos de refúgio processados desde o ano 2000 pelo escritório do Bamf em Bremen, no norte da Alemanha, somente em 165 casos as autoridades "violaram seriamente as diretrizes."
Um exemplo de violação de regras é a falha na condução da verificação de antecedentes criminosos. Os relatos do jornal foram baseados num relatório final previamente confidencial da investigação do Bamf sobre seu escritório de Bremen.
Em junho passado, a então chefe nacional do Bamf, Jutta Cordt, foi demitida após ser anunciado que ao menos 1.200 autorizações de refúgio teriam sido concedidas, entre 2013 e 2016, sem qualquer base legal para estrangeiros que não preenchiam as devidas qualificações, muitos deles membros da etnia yazidi ou sírios.
O foco das investigações recaiu sobre uma ex-diretora do escritório do Bamf em Bremen, que teria recebido subornos para conceder as autorizações. Ela continua sendo investigada, embora negue ter comedido qualquer irregularidade.
O escândalo foi usado pelo ministro do Interior alemão, Horst Seehofer, para pressionar por grandes mudanças no Bamf e por leis mais duras de concessão de refúgio na Alemanha.
CA/dw/ots
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp
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Um exemplo de violação de regras é a falha na condução da verificação de antecedentes criminosos. Os relatos do jornal foram baseados num relatório final previamente confidencial da investigação do Bamf sobre seu escritório de Bremen.
Em junho passado, a então chefe nacional do Bamf, Jutta Cordt, foi demitida após ser anunciado que ao menos 1.200 autorizações de refúgio teriam sido concedidas, entre 2013 e 2016, sem qualquer base legal para estrangeiros que não preenchiam as devidas qualificações, muitos deles membros da etnia yazidi ou sírios.
O foco das investigações recaiu sobre uma ex-diretora do escritório do Bamf em Bremen, que teria recebido subornos para conceder as autorizações. Ela continua sendo investigada, embora negue ter comedido qualquer irregularidade.
O escândalo foi usado pelo ministro do Interior alemão, Horst Seehofer, para pressionar por grandes mudanças no Bamf e por leis mais duras de concessão de refúgio na Alemanha.
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