Mulheres vão às ruas do Brasil e do exterior contra Bolsonaro
Convocados por movimentos femininos, protestos levam manifestantes a dezenas de cidades brasileiras e do exterior para manifestar repúdio à candidatura do ex-capitão a presidente.Manifestantes saíram às ruas neste sábado (29/09) em dezenas de cidades do Brasil e do exterior para demonstrar repúdio à candidatura do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). Os atos são parte do movimento de mulheres #EleNão, que tomou as redes sociais nas últimas semanas para criticar as posições machistas e misóginas do candidato.
No Brasil, atos foram agendados em cidades como Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Porto Alegre, Vitória, Florianópolis, Belo Horizonte, Salvador, Natal, João Pessoa, Recife, Fortaleza, Aracaju, Palmas, Campo Grande, Manaus, Belém e Cuiabá. Até o início da tarde, um total de 36 cidades já havia registrado protestos contra a candidatura do militar reformado.
Em São Paulo, os manifestantes ainda se reúnem no Largo da Batata para participar do ato "Mulheres contra Bolsonaro". No Rio de Janeiro, outro ato de mulheres está acontecendo na Cinelândia. Alguns militantes carregam bandeiras de partidos como PT e PSOL. No ato em Curitiba, militantes estenderam faixas de apoio ao ex-presidente Lula.
Adversários de Bolsonaro na campanha abraçaram o movimento. Em São Paulo, a candidata a vice na chapa de Ciro Gomes, a senadora Kátia Abreu (PDT) participou do ato no Largo da Batata. Nas redes, os presidenciáveis Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT) e a candidata a vice Manuela D'Ávila (PCdoB) manifestaram apoio ao movimento.
Em Juiz de Fora (MG), a cidade onde ocorreu o atentado contra Bolsonaro no dia 6 de setembro, manifestantes também saíram às ruas em um protesto contra o presidenciável. A Polícia Militar impediu que a manifestação passasse pelo calçadão da Rua Halfeld, no centro da cidade, local onde ocorreu o ataque contra o deputado.
Ao longo do dia, também gouve registro de manifestações de brasileiros na Alemanha, nos Estados Unidos, na Itália, na Holanda, na África do Sul, na Irlanda, na Espanha, em Portugal, na França ena Argentina. Na Alemanha, foram registrados protestos em Berlim, Munique e Bonn.
Em reposta às manifestações, apoiadores do candidato também organizaram atos a favor do candidato. No Rio de Janeiro, algumas centenas de apoiadores se reuniram na Avenida Atlântica, em Copacabana. Em São Paulo, os manifestantes se reuniram em frente ao Estádio do Pacaembu. Pelo menos 12 atos a favor do candidato foram registrados pelo país.
Bolsonaro é o presidenciável com a maior rejeição entre os 13 candidatos que disputam o Planalto. Segundo o último Datafolha, 46% dos eleitores afirmam que não votariam no militar reformado. O índice é ainda mais alto entre as mulheres: 52% rejeitam o candidato. Os índices de rejeição têm provocado dificuldades para a campanha do ex-capitão, que pena em cenários de segundo turno das eleições. Ele seria derrotado por todos os adversários em uma segunda rodada.
Também neste sábado, Bolsonaro deixou o hospital Albert Einstein, em São Paulo, após passar 23 dias internado por causa da facada que recebeu em Juiz de Fora. Ele seguiu em um voo para o Rio de Janeiro. A menos de oito dias do primeiro turno, ele continua a liderar as pesquisas eleitorais, com 28% das intenções de voto. O petista Fernando Haddad (PT) aparece em segundo, com 22%.
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No Brasil, atos foram agendados em cidades como Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia, Porto Alegre, Vitória, Florianópolis, Belo Horizonte, Salvador, Natal, João Pessoa, Recife, Fortaleza, Aracaju, Palmas, Campo Grande, Manaus, Belém e Cuiabá. Até o início da tarde, um total de 36 cidades já havia registrado protestos contra a candidatura do militar reformado.
Em São Paulo, os manifestantes ainda se reúnem no Largo da Batata para participar do ato "Mulheres contra Bolsonaro". No Rio de Janeiro, outro ato de mulheres está acontecendo na Cinelândia. Alguns militantes carregam bandeiras de partidos como PT e PSOL. No ato em Curitiba, militantes estenderam faixas de apoio ao ex-presidente Lula.
Adversários de Bolsonaro na campanha abraçaram o movimento. Em São Paulo, a candidata a vice na chapa de Ciro Gomes, a senadora Kátia Abreu (PDT) participou do ato no Largo da Batata. Nas redes, os presidenciáveis Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT) e a candidata a vice Manuela D'Ávila (PCdoB) manifestaram apoio ao movimento.
Em Juiz de Fora (MG), a cidade onde ocorreu o atentado contra Bolsonaro no dia 6 de setembro, manifestantes também saíram às ruas em um protesto contra o presidenciável. A Polícia Militar impediu que a manifestação passasse pelo calçadão da Rua Halfeld, no centro da cidade, local onde ocorreu o ataque contra o deputado.
Ao longo do dia, também gouve registro de manifestações de brasileiros na Alemanha, nos Estados Unidos, na Itália, na Holanda, na África do Sul, na Irlanda, na Espanha, em Portugal, na França ena Argentina. Na Alemanha, foram registrados protestos em Berlim, Munique e Bonn.
Em reposta às manifestações, apoiadores do candidato também organizaram atos a favor do candidato. No Rio de Janeiro, algumas centenas de apoiadores se reuniram na Avenida Atlântica, em Copacabana. Em São Paulo, os manifestantes se reuniram em frente ao Estádio do Pacaembu. Pelo menos 12 atos a favor do candidato foram registrados pelo país.
Bolsonaro é o presidenciável com a maior rejeição entre os 13 candidatos que disputam o Planalto. Segundo o último Datafolha, 46% dos eleitores afirmam que não votariam no militar reformado. O índice é ainda mais alto entre as mulheres: 52% rejeitam o candidato. Os índices de rejeição têm provocado dificuldades para a campanha do ex-capitão, que pena em cenários de segundo turno das eleições. Ele seria derrotado por todos os adversários em uma segunda rodada.
Também neste sábado, Bolsonaro deixou o hospital Albert Einstein, em São Paulo, após passar 23 dias internado por causa da facada que recebeu em Juiz de Fora. Ele seguiu em um voo para o Rio de Janeiro. A menos de oito dias do primeiro turno, ele continua a liderar as pesquisas eleitorais, com 28% das intenções de voto. O petista Fernando Haddad (PT) aparece em segundo, com 22%.
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