Macedônia vota sobre troca de nome
Resultado de consulta popular pode superar disputa de décadas com a Grécia, que vem bloqueando o caminho do país rumo a uma adesão à UE e à Otan. Pesquisas sugerem que participação ficará abaixo do quorum.A Macedônia realiza neste domingo (30/09) uma consulta popular sobre mudança de nome, cujo resultado pode superar uma disputa de décadas com a Grécia, que vem bloqueando o caminho do país rumo a uma adesão à União Europeia (UE) e à Otan.
Cerca de 1,8 milhão de eleitores foram convocados para expressar sua opinião sobre a adoção do nome "República da Macedônia do Norte" ao responder a pergunta: "Você apoia a integração na União Europeia (UE) e na Otan ao aceitar o acordo entre a República da Macedônia e a República da Grécia?".
Nikola Dimitrov e Nikos Kotzias, ministros de Exterior da Macedônia e da Grécia, respectivamente, assinaram em junho o acordo determinando o nome "Macedônia do Norte" tanto em nível nacional como internacional, resolvendo, assim, uma disputa aberta desde que o pequeno país balcânico se tornou independente da Iugoslávia, em 1991.
A implementação do acordo abriria o caminho para a integração do país na UE e na Otan, bloqueado pelo veto grego, que temia pretensões territoriais por parte do país vizinho sobre a região homônima situada no norte da Grécia.
O presidente macedônio, Gjorge Ivanov, é contrário à mudança de nome e afirmou que não participará da votação. Já o primeiro-ministro do país, Zoran Zaev, argumenta que a mudança de nome é o preço a se pagar por uma admissão futura na UE e na Otan.
O risco de uma baixa participação é alto, pois as últimas pesquisas mostraram que somente 46% dos eleitores potenciais pretendem comparecer às urnas.
O resultado será considerado válido se for respaldado por 50% mais um dos eleitores registrados, o correspondente a cerca de 903 mil votos.
A expectativa geral é que a participação fique abaixo do quorum, mas que aqueles que votem a favor superem os que vão votar contra.
Embora a consulta popular não seja legalmente vinculativa, muitos membros do Parlamento disseram que vão respeitar o resultado. A mudança de nome exigiria a aprovação de dois terços no Parlamento.
A Comissão Eleitoral Estatal informou que não interpretará a consulta popular como "bem-sucedida" ou "fracassada", mas apenas publicará a porcentagem oficial de participação e os resultados da votação.
MD/efe/rtr
----------------
A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp |
App | Instagram | Newsletter
Cerca de 1,8 milhão de eleitores foram convocados para expressar sua opinião sobre a adoção do nome "República da Macedônia do Norte" ao responder a pergunta: "Você apoia a integração na União Europeia (UE) e na Otan ao aceitar o acordo entre a República da Macedônia e a República da Grécia?".
Nikola Dimitrov e Nikos Kotzias, ministros de Exterior da Macedônia e da Grécia, respectivamente, assinaram em junho o acordo determinando o nome "Macedônia do Norte" tanto em nível nacional como internacional, resolvendo, assim, uma disputa aberta desde que o pequeno país balcânico se tornou independente da Iugoslávia, em 1991.
A implementação do acordo abriria o caminho para a integração do país na UE e na Otan, bloqueado pelo veto grego, que temia pretensões territoriais por parte do país vizinho sobre a região homônima situada no norte da Grécia.
O presidente macedônio, Gjorge Ivanov, é contrário à mudança de nome e afirmou que não participará da votação. Já o primeiro-ministro do país, Zoran Zaev, argumenta que a mudança de nome é o preço a se pagar por uma admissão futura na UE e na Otan.
O risco de uma baixa participação é alto, pois as últimas pesquisas mostraram que somente 46% dos eleitores potenciais pretendem comparecer às urnas.
O resultado será considerado válido se for respaldado por 50% mais um dos eleitores registrados, o correspondente a cerca de 903 mil votos.
A expectativa geral é que a participação fique abaixo do quorum, mas que aqueles que votem a favor superem os que vão votar contra.
Embora a consulta popular não seja legalmente vinculativa, muitos membros do Parlamento disseram que vão respeitar o resultado. A mudança de nome exigiria a aprovação de dois terços no Parlamento.
A Comissão Eleitoral Estatal informou que não interpretará a consulta popular como "bem-sucedida" ou "fracassada", mas apenas publicará a porcentagem oficial de participação e os resultados da votação.
MD/efe/rtr
----------------
A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp |
App | Instagram | Newsletter
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.