Chelsea quer levar torcedores racistas para visitar Auschwitz
Clube de futebol britânico pretende promover visitas ao campo de extermínio nazista localizado na Polônia para combater o racismo. Iniciativa ocorre após time banir torcedores por cantos antissemitas.O time de futebol britânico Chelsea anunciou nesta quinta-feira (11/10) que pretende incentivar torcedores a participar de cursos de educação sobre o Holocausto no campo de extermínio nazista de Auschwitz, localizado na Polônia.
O presidente do Chelsea, Bruce Bruck, afirmou que a iniciativa visa acabar com as atitudes racistas em torno do clube e destacou a busca para solucionar o problema ao invés de impor apenas proibições.
"Banindo pessoas não é possível mudar seu comportamento. Essa nova política lhe dá a chance de perceber o que eles fizeram para fazê-los se comportarem melhor", afirmou Buck ao tabloide britânico The Sun.
Segundo o The Sun, o proprietário do Chelsea, o russo Roman Abramovich, que é judeu, é quem está liderando essa iniciativa.
Em setembro do ano passado, o clube criticou e baniu diversos torcedores que entoaram canções antissemitas durante uma partida contra o Tottenham Hotspur, time que possuiu historicamente uma grande base de apoio entre a comunidade judaica.
O Chelsea pretende suspender a expulsão de torcedores que concordarem em participar da iniciativa. "No passado, nós os proibimos de ir ao estádio por três anos. Agora estamos dando uma opção: podemos bani-los ou podem passar um tempo com nossos funcionários da diversidade para entender o que fizeram", acrescenta Buck.
Em setembro, o Chelsea e o Congresso Judaico Mundial (WJC) lançaram uma iniciativa para combater o racismo no esporte. Uma cúpula internacional está planejada para o próximo ano em Paris com o objetivo de iniciar um diálogo global no combate à discriminação, ao racismo, ao antissemitismo e a todas as formas de ódio no esporte.
CN/dw
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O presidente do Chelsea, Bruce Bruck, afirmou que a iniciativa visa acabar com as atitudes racistas em torno do clube e destacou a busca para solucionar o problema ao invés de impor apenas proibições.
"Banindo pessoas não é possível mudar seu comportamento. Essa nova política lhe dá a chance de perceber o que eles fizeram para fazê-los se comportarem melhor", afirmou Buck ao tabloide britânico The Sun.
Segundo o The Sun, o proprietário do Chelsea, o russo Roman Abramovich, que é judeu, é quem está liderando essa iniciativa.
Em setembro do ano passado, o clube criticou e baniu diversos torcedores que entoaram canções antissemitas durante uma partida contra o Tottenham Hotspur, time que possuiu historicamente uma grande base de apoio entre a comunidade judaica.
O Chelsea pretende suspender a expulsão de torcedores que concordarem em participar da iniciativa. "No passado, nós os proibimos de ir ao estádio por três anos. Agora estamos dando uma opção: podemos bani-los ou podem passar um tempo com nossos funcionários da diversidade para entender o que fizeram", acrescenta Buck.
Em setembro, o Chelsea e o Congresso Judaico Mundial (WJC) lançaram uma iniciativa para combater o racismo no esporte. Uma cúpula internacional está planejada para o próximo ano em Paris com o objetivo de iniciar um diálogo global no combate à discriminação, ao racismo, ao antissemitismo e a todas as formas de ódio no esporte.
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