1803: Executado na guilhotina bando de ladrões alemães
1803: Executado na guilhotina bando de ladrões alemães - A 21 de novembro de 1803, Johannes Bückler e bando foram executados na guilhotina. O "Schinderhannes", como era seu apelido, comandou um bando de ladrões numa época em que predominava a lei do mais forte e mais esperto.A carreira criminosa de Johannes Bückler começou muito cedo e incluiu roubos, extorsões e inclusive a venda de "cartões" que garantiam segurança aos homens ricos da época. Preso e julgado, foi executado com 19 cúmplices numa grande festa pública na cidade de Mainz.
Schinderhannes era o pseudônimo de Bückler, nascido em 1783, em Miehlen (Mühlen), no sudoeste da Alemanha. O apelido ele recebeu por causa do trabalho do pai – e que ele próprio exerceu por pouco tempo –"Schinder" (que classifica e elimina carcaças de animais). Desde cedo, não se preocupou muito com direitos de propriedade. Aos 16 anos, entrou para a carreira do crime. Foi preso e fugiu, entrando para a clandestinidade.
Personagem de lendas e ditos populares, com o passar do tempo, sua história foi enriquecida com detalhes inverídicos. Logo depois de fugir pela primeira vez da prisão, juntou-se a um bando de ladrões que atuava no sudoeste alemão, entre Saarbrücken e Mainz. Ele costumava roubar cavalos no campo, para depois vendê-los por altos preços aos antigos donos. O mesmo fazia com peles, que revendia a um curtume.
Defensor dos pobres
Na época, os alemães temiam a gangue e seu líder, mas ao longo do tempo começaram a admirá-lo pela inteligência de seus golpes. As cartas com extorsões e chantagens, assinadas pelo próprio Schinderhannes, eram novidade naquele tempo. Ele era inimigo dos ocupadores franceses, que dominavam o sudoeste da Alemanha, mas não quis ingressar na carreira política. Sua preocupação era convencer os participantes do bando a não matarem suas vítimas – conta-se que, no final da carreira, o saldo do bando foi de três mortos.
No final do século 18, a fronteira oeste da Alemanha foi marcada por uma série de conflitos entre tropas holandesas, francesas, prussianas e imperiais. Numa situação em que o vencedor de hoje pode ser o derrotado de amanhã, quem sofria era a população, já que faltavam moral e autoridade, enquanto multiplicavam-se os aventureiros e criminosos. Cada bando dominava sua região.
A fama de Schinderhannes foi por água abaixo quando resolveu roubar um comerciante benquisto em sua cidade. O negociante foi acudido pelos vizinhos, que afugentaram os ladrões. Schinderhannes resolveu tentar a sorte alistando-se nas tropas do imperador, mas foi reconhecido e preso. Depois de um sensacional processo acompanhado com grande interesse na época, Johannes Bückler e seus 19 comparsas foram executados em praça pública em 21 de novembro de 1803.
Schinderhannes era o pseudônimo de Bückler, nascido em 1783, em Miehlen (Mühlen), no sudoeste da Alemanha. O apelido ele recebeu por causa do trabalho do pai – e que ele próprio exerceu por pouco tempo –"Schinder" (que classifica e elimina carcaças de animais). Desde cedo, não se preocupou muito com direitos de propriedade. Aos 16 anos, entrou para a carreira do crime. Foi preso e fugiu, entrando para a clandestinidade.
Personagem de lendas e ditos populares, com o passar do tempo, sua história foi enriquecida com detalhes inverídicos. Logo depois de fugir pela primeira vez da prisão, juntou-se a um bando de ladrões que atuava no sudoeste alemão, entre Saarbrücken e Mainz. Ele costumava roubar cavalos no campo, para depois vendê-los por altos preços aos antigos donos. O mesmo fazia com peles, que revendia a um curtume.
Defensor dos pobres
Na época, os alemães temiam a gangue e seu líder, mas ao longo do tempo começaram a admirá-lo pela inteligência de seus golpes. As cartas com extorsões e chantagens, assinadas pelo próprio Schinderhannes, eram novidade naquele tempo. Ele era inimigo dos ocupadores franceses, que dominavam o sudoeste da Alemanha, mas não quis ingressar na carreira política. Sua preocupação era convencer os participantes do bando a não matarem suas vítimas – conta-se que, no final da carreira, o saldo do bando foi de três mortos.
No final do século 18, a fronteira oeste da Alemanha foi marcada por uma série de conflitos entre tropas holandesas, francesas, prussianas e imperiais. Numa situação em que o vencedor de hoje pode ser o derrotado de amanhã, quem sofria era a população, já que faltavam moral e autoridade, enquanto multiplicavam-se os aventureiros e criminosos. Cada bando dominava sua região.
A fama de Schinderhannes foi por água abaixo quando resolveu roubar um comerciante benquisto em sua cidade. O negociante foi acudido pelos vizinhos, que afugentaram os ladrões. Schinderhannes resolveu tentar a sorte alistando-se nas tropas do imperador, mas foi reconhecido e preso. Depois de um sensacional processo acompanhado com grande interesse na época, Johannes Bückler e seus 19 comparsas foram executados em praça pública em 21 de novembro de 1803.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.