Bayer vai cortar 12 mil empregos em todo o mundo
Multinacional alemã afirma que maior parte dos cortes será na Alemanha e que decisão não tem nada que ver com processos judiciais contra a Monsanto nos EUA.O grupo farmacêutico e agroquímico alemão Bayer anunciou nesta quinta-feira (29/11), em Leverkusen, que pretende cortar 12 mil postos de trabalho em todo o mundo.
Uma "parte significativa" desses postos será eliminada na Alemanha, acrescentou a empresa, que emprega 118 mil pessoas em todo o mundo, sem dar mais detalhes.
O objetivo da medida é elevar a competitividade do grupo e gerar economias anuais de 2,6 bilhões de euros, incluídas aí as sinergias previstas com a aquisição da Monsanto, anunciou a Bayer.
Também está prevista a venda do setor de saúde animal e das marcas Coppertone e Dr. Scholl, bem como a venda da participação de 60% na empresa alemã Currenta.
Nos Estados Unidos, a Bayer enfrenta 9.300 processos relacionados ao herbicida glifosato, que é fabricado e vendido pela Monsanto. Consumidores afirmam que o produto provoca câncer e processaram a empresa.
A Bayer rejeita as acusações, mas sofreu derrotas recentes em tribunais americanos, que deram ganho de causa a um zelador que utilizou durante anos o glifosato no seu trabalho numa escola.
A diretoria da empresa afirmou que os cortes não têm relação com os processos judiciais que a Monsanto enfrenta nos Estados Unidos.
AS/dpa/rtr
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Uma "parte significativa" desses postos será eliminada na Alemanha, acrescentou a empresa, que emprega 118 mil pessoas em todo o mundo, sem dar mais detalhes.
O objetivo da medida é elevar a competitividade do grupo e gerar economias anuais de 2,6 bilhões de euros, incluídas aí as sinergias previstas com a aquisição da Monsanto, anunciou a Bayer.
Também está prevista a venda do setor de saúde animal e das marcas Coppertone e Dr. Scholl, bem como a venda da participação de 60% na empresa alemã Currenta.
Nos Estados Unidos, a Bayer enfrenta 9.300 processos relacionados ao herbicida glifosato, que é fabricado e vendido pela Monsanto. Consumidores afirmam que o produto provoca câncer e processaram a empresa.
A Bayer rejeita as acusações, mas sofreu derrotas recentes em tribunais americanos, que deram ganho de causa a um zelador que utilizou durante anos o glifosato no seu trabalho numa escola.
A diretoria da empresa afirmou que os cortes não têm relação com os processos judiciais que a Monsanto enfrenta nos Estados Unidos.
AS/dpa/rtr
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