Bolsonaro deve manter Acordo de Paris, diz Temer
Em Buenos Aires, presidente afirma que acredita que seu sucessor apoiará questões climáticas e, em discurso na plenária do G20, faz apelo contra o protecionismo e isolacionismo.O presidente Michel Temer afirmou nesta sexta-feira (30/11), em Buenos Aires, onde está para participar da cúpula do G20, que acredita que seu sucessor, Jair Bolsonaro, apoiará as questões climáticas e deve manter o país no Acordo de Paris, um esforço internacional conjunto para combater a elevação das temperaturas globais.
"Tenho convicção, a partir de conversas com o novo governo, que essas questões são levantadas e depois equacionadas. Não vejo nenhuma atitude do novo governo detrimentosa para o meio ambiente. Tenho impressão de que teses sobre meio ambiente terão apoio", destacou Temer a jornalistas.
Questionado sobre a declaração do presidente da França, Emmanuel Macron, que vinculou o apoio de seu governo ao tratado comercial entre União Europeia (UE) e Mercosul ao cumprimento do Acordo de Paris, Temer disse que o tema não foi tratado na reunião do G20. "Não creio que haveria modificação da posição brasileira [no Acordo de Paris]", ressaltou, porém.
Na quinta-feira, Macron declarou que o tratado comercial entre UE e Mercosul depende da posição de Bolsonaro sobre o Acordo de Paris. Depois das declarações, Bolsonaro, afirmou que não assumirá compromissos ambientais que prejudiquem o agronegócio brasileiro. O presidente eleito já declarou também que pretende deixar o pacto climático, alegando que ele ameaça a soberania nacional.
Temer lamentou ainda o crescimento do desmatamento. "Veja que conseguimos reduzir o desmatamento em 2017, mas neste ano, no período eleitoral, houve aumento", disse.
O presidente discursou ainda nesta sexta-feira na plenária do G20. Em seu discurso, fez um apelo contra o protecionismo e isolacionismo. "A globalização é fonte de ansiedade para parcelas significativas de nossas populações", reconheceu.
Temer afirmou mudanças no mercado de trabalho e na sociedade causam mal-estar e geram a tentação de soluções que parecem simples, mas são ilusórias. "Pois há que resistir. Há que recusar as aparentes facilidades do protecionismo e isolacionismo", destacou.
CN/abr/ots
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube
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"Tenho convicção, a partir de conversas com o novo governo, que essas questões são levantadas e depois equacionadas. Não vejo nenhuma atitude do novo governo detrimentosa para o meio ambiente. Tenho impressão de que teses sobre meio ambiente terão apoio", destacou Temer a jornalistas.
Questionado sobre a declaração do presidente da França, Emmanuel Macron, que vinculou o apoio de seu governo ao tratado comercial entre União Europeia (UE) e Mercosul ao cumprimento do Acordo de Paris, Temer disse que o tema não foi tratado na reunião do G20. "Não creio que haveria modificação da posição brasileira [no Acordo de Paris]", ressaltou, porém.
Na quinta-feira, Macron declarou que o tratado comercial entre UE e Mercosul depende da posição de Bolsonaro sobre o Acordo de Paris. Depois das declarações, Bolsonaro, afirmou que não assumirá compromissos ambientais que prejudiquem o agronegócio brasileiro. O presidente eleito já declarou também que pretende deixar o pacto climático, alegando que ele ameaça a soberania nacional.
Temer lamentou ainda o crescimento do desmatamento. "Veja que conseguimos reduzir o desmatamento em 2017, mas neste ano, no período eleitoral, houve aumento", disse.
O presidente discursou ainda nesta sexta-feira na plenária do G20. Em seu discurso, fez um apelo contra o protecionismo e isolacionismo. "A globalização é fonte de ansiedade para parcelas significativas de nossas populações", reconheceu.
Temer afirmou mudanças no mercado de trabalho e na sociedade causam mal-estar e geram a tentação de soluções que parecem simples, mas são ilusórias. "Pois há que resistir. Há que recusar as aparentes facilidades do protecionismo e isolacionismo", destacou.
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