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Avistadas por Darwin em 1835, Iguanas são reintroduzidas em ilha de Galápagos

Galápagos (Equador): O destino é habitat de diversas aves, mamíferos e repteis que só podem ser encontrados lá, como tartarugas, iguanas, leões marinhos e pinguins - Getty Images
Galápagos (Equador): O destino é habitat de diversas aves, mamíferos e repteis que só podem ser encontrados lá, como tartarugas, iguanas, leões marinhos e pinguins Imagem: Getty Images

Animais são transferidos da ilha Seymour Norte para a Santiago, onde haviam sido avistadas pela última vez por Darwin, em 1835. Um grupo de mais de 1.400 iguanas foi introduzido numa ilha do arquipélago de Galápagos quase dois séculos depois de esses animais terem sido vistos pela última vez no local, afirmaram os responsáveis pelo Parque Nacional Galápagos, no Equador, na última segunda-feira (7).

As iguanas oriundas da ilha Seymour Norte foram soltas na ilha Santiago como parte de um esforço para recuperar o ecossistema local. O último registro de visualização delas havia sido feito pelo naturalista britânico Charles Darwin, em 1835.

O diretor do parque, Jorge Carrion, afirmou que as iguanas foram extintas na ilha Santigo por causa da introdução de predadores exóticos, como o porco feral (javaporco), que foi erradicado em 2001.

A última fase do programa de reinserção prevê o acompanhamento da adaptação das iguanas à ilha e sua reprodução no local.

O programa também prevê a preservação da população de iguanas em Seymour Norte, onde vivem cerca de 5 mil desses animais, e onde as possibilidades alimentação estão diminuindo.

O arquipélago de Galápagos, a cerca de 1.000 quilômetros da costa do Equador, contém vegetação e vida animal únicas e é um Patrimônio Natural da Humanidade, segundo a Unesco.
 

Errata: este conteúdo foi atualizado
O arquipélago de Galápagos fica a acerca de 1.000 quilômetros da costa equatoriana, e não a 1 quilômetro, como havia sido informado no texto. A informação foi corrigida