Tribunal ordena Áustria a pagar mais pela casa natal de Hitler
Em vez de 310 mil euros, antiga proprietária tem direito a 1,5 milhão pela expropriação, determina corte. Edifício onde líder nazista nasceu e passou seus primeiros meses é dor de cabeça constante para Estado austríaco.O governo da Áustria terá que pagar uma indenização bem maior à antiga proprietária pela expropriação da casa onde nasceu Adolf Hitler, em Braunau am Inn, determinou um tribunal austríaco nesta quarta-feira (06/02), na cidade de Ried im Innkreis.
A corte determinou que a antiga proprietária deverá receber cerca de 1,5 milhão de euros. O Estado havia concordado em pagar 310 mil. Insatisfeita com o valor, a mulher entrou na Justiça e obteve ganho de causa.
O advogado da antiga proprietária, uma mulher de 68 anos, afirmou que ela está aliviada com a decisão. Porém, ainda cabe recurso. O Estado não comunicou se pretende recorrer.
A expropriação, ocorrida em janeiro de 2017, foi considerada legal pela corte constitucional austríaca, em junho passado, mas ainda há um recurso pendente na Corte Europeia de Direitos Humanos.
Com a expropriação, o Estado austríaco quer impedir que o local de nascimento de Hitler se torne um destino de peregrinação para neonazistas. O líder nazista viveu os seus primeiros meses de vida num dos pisos do edifício.
Por isso, o local se transformou numa dor de cabeça para o Estado austríaco e para os moradores da pequena Braunau am Inn, que não gostam de ser associados ao líder nazista.
Antes da expropriação, o Estado alugava o imóvel, e isso desde o início dos anos 70. Até 2011, o edifício foi utilizado por uma oficina para pessoas com deficiências. Desde então está vazio.
AS/dpa/afp
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A corte determinou que a antiga proprietária deverá receber cerca de 1,5 milhão de euros. O Estado havia concordado em pagar 310 mil. Insatisfeita com o valor, a mulher entrou na Justiça e obteve ganho de causa.
O advogado da antiga proprietária, uma mulher de 68 anos, afirmou que ela está aliviada com a decisão. Porém, ainda cabe recurso. O Estado não comunicou se pretende recorrer.
A expropriação, ocorrida em janeiro de 2017, foi considerada legal pela corte constitucional austríaca, em junho passado, mas ainda há um recurso pendente na Corte Europeia de Direitos Humanos.
Com a expropriação, o Estado austríaco quer impedir que o local de nascimento de Hitler se torne um destino de peregrinação para neonazistas. O líder nazista viveu os seus primeiros meses de vida num dos pisos do edifício.
Por isso, o local se transformou numa dor de cabeça para o Estado austríaco e para os moradores da pequena Braunau am Inn, que não gostam de ser associados ao líder nazista.
Antes da expropriação, o Estado alugava o imóvel, e isso desde o início dos anos 70. Até 2011, o edifício foi utilizado por uma oficina para pessoas com deficiências. Desde então está vazio.
AS/dpa/afp
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