Brexit força companhia aérea britânica à falência
Saída do Reino Unido da União Europeia ainda não foi concretizada, mas já faz primeiras vítimas. Companhia aérea regional britânica Flybmi cancela todos os voos devido bancarrota e põe culpa no Brexit.A companhia aérea regional britânica British Midland Regional Limited (Flybmi) cancelou todos os voos, após declarar falência devido a diversas "dificuldades", incluindo a elevação dos preços dos combustíveis e as incertezas criadas pelo Brexit, anunciou a empresa neste sábado (16/02).
O aumento dos preços do querosene de aviação também se deve à exclusão parcial das companhias aéreas britânicas do comércio de emissões da União Europeia (UE), informou a empresa.
A incerteza contínua antes do Brexit também fez com que a companhia aérea deixasse de fechar contratos valiosos, anunciou a empresa, acrescentando que a Flybmi já não é mais capaz de "conseguir contratos aéreos rentáveis na Europa".
"Com grande pesar tivemos de fazer este anúncio inevitável", afirmou um porta-voz da companhia, que também agradeceu aos empregados que "trabalharam no duro" nos últimos anos.
O secretário-geral da Associação de Pilotos Britânicos (Balpa, na sigla em inglês), Brian Strutton, afirmou que o colapso da Flybmi é uma "notícia devastadora" para os trabalhadores.
"Lamentavelmente, a Balpa não foi avisada nem recebeu informação da empresa. Os nossos próximos passos serão apoiar os pilotos da Flybmi e ver com a direção e a administração da companhia se os empregos podem ser salvos", indicou Strutton.
A companhia aérea, com 376 empregados – no Reino Unido, Alemanha, Suécia e Bélgica – e 17 aviões, tem sua base no aeroporto inglês de East Midlands e voa para 25 destinos europeus.
A empresa aconselha seus clientes a procurarem a devolução das reservas junto a empresas de cartões de crédito, dos sites de reservas online ou seguros de viagem.
A Flybmi transportou 522 mil passageiros no ano passado em "codeshare" (parceria) com parceiros europeus, incluindo a Lufthansa, Turkish Airlines e Air France.
CA/lusa/dpa/dw
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube
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O aumento dos preços do querosene de aviação também se deve à exclusão parcial das companhias aéreas britânicas do comércio de emissões da União Europeia (UE), informou a empresa.
A incerteza contínua antes do Brexit também fez com que a companhia aérea deixasse de fechar contratos valiosos, anunciou a empresa, acrescentando que a Flybmi já não é mais capaz de "conseguir contratos aéreos rentáveis na Europa".
"Com grande pesar tivemos de fazer este anúncio inevitável", afirmou um porta-voz da companhia, que também agradeceu aos empregados que "trabalharam no duro" nos últimos anos.
O secretário-geral da Associação de Pilotos Britânicos (Balpa, na sigla em inglês), Brian Strutton, afirmou que o colapso da Flybmi é uma "notícia devastadora" para os trabalhadores.
"Lamentavelmente, a Balpa não foi avisada nem recebeu informação da empresa. Os nossos próximos passos serão apoiar os pilotos da Flybmi e ver com a direção e a administração da companhia se os empregos podem ser salvos", indicou Strutton.
A companhia aérea, com 376 empregados – no Reino Unido, Alemanha, Suécia e Bélgica – e 17 aviões, tem sua base no aeroporto inglês de East Midlands e voa para 25 destinos europeus.
A empresa aconselha seus clientes a procurarem a devolução das reservas junto a empresas de cartões de crédito, dos sites de reservas online ou seguros de viagem.
A Flybmi transportou 522 mil passageiros no ano passado em "codeshare" (parceria) com parceiros europeus, incluindo a Lufthansa, Turkish Airlines e Air France.
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