Brasil anuncia envio de ajuda humanitária à Venezuela
Governo disponibilizará alimentos e medicamentos para venezuelanos a partir da fronteira com o país. Iniciativa será realizada em parceria com os Estados Unidos. Venezuela enfrenta grave crise econômica.O Planalto anunciou nesta terça-feira (19/02) que disponibilizará alimentos e medicamentos aos venezuelanos, atendendo a um pedido do autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó. A ajuda humanitária será levada as cidades de Boa Vista e Pacaraima, em Roraima, de onde será buscada por caminhões venezuelanos.
"A ideia inicial é a aproximação logística de Pacaraima. E aguardar nessas regiões a chegada dos caminhões conduzidos por venezuelanos direcionados pelo presidente encarregado, Guaidó”, afirmou o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros.
Além da Presidência, a Casa Civil e os ministérios da Defesa, Agricultura, Cidadania, Saúde, Relações Exteriores e o Gabinete de Segurança Institucional estão envolvidos na ação.
"O Brasil se junta assim a esta importante iniciativa internacional de apoio ao governo de Guaidó e ao povo venezuelano", destacou o Itamaraty, em nota.
Os alimentos e medicamentos organizados pelo governo brasileiro serão disponibilizados aos venezuelanos em 23 de fevereiro, quando ocorreram novas manifestações na Venezuela convocadas por Guaidó para apoiar os voluntários dispostos a auxiliar na entrada da ajuda humanitária no país. Segundo o líder opositor, 600 mil pessoas inscreveram-se para participar a ação.
A operação no Brasil está sendo organizada em cooperação com o governo dos Estados Unidos. Washington já enviou à Colômbia toneladas de ajuda humanitária destinadas a venezuelanos. A entrada destes itens na Venezuela, porém, foi bloqueada pelo governo em Caracas.
Com a inciativa popular, a oposição espera que as Forças Armadas venezuelanas desobedeçam às ordens de Maduro para bloquear a entrada da ajuda humanitária. Essa desobediência seria um sinal do enfraquecimento de Caracas.
A Venezuela vive grande instabilidade política desde 10 de janeiro passado, quando Nicolás Maduro tomou posse após eleições que não foram reconhecidas como legítimas pela maioria da comunidade internacional.
A crise política agravou-se em 23 de janeiro, quando o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente interino e declarou assumir os poderes executivos de Maduro.
Guaidó, 35 anos, contou de imediato com o apoio dos Estados Unidos e prometeu formar um governo de transição e organizar eleições livres. Diversos países reconheceram o líder opositor, inclusive o Brasil. Maduro, de 56 anos, no poder desde 2013, denunciou a iniciativa como uma tentativa de golpe de Estado liderada por Washington.
Essa crise política soma-se a uma grave crise econômica e social, que levou 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados das Nações Unidas.
CN/abr/rtr/afp/ots
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"A ideia inicial é a aproximação logística de Pacaraima. E aguardar nessas regiões a chegada dos caminhões conduzidos por venezuelanos direcionados pelo presidente encarregado, Guaidó”, afirmou o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros.
Além da Presidência, a Casa Civil e os ministérios da Defesa, Agricultura, Cidadania, Saúde, Relações Exteriores e o Gabinete de Segurança Institucional estão envolvidos na ação.
"O Brasil se junta assim a esta importante iniciativa internacional de apoio ao governo de Guaidó e ao povo venezuelano", destacou o Itamaraty, em nota.
Os alimentos e medicamentos organizados pelo governo brasileiro serão disponibilizados aos venezuelanos em 23 de fevereiro, quando ocorreram novas manifestações na Venezuela convocadas por Guaidó para apoiar os voluntários dispostos a auxiliar na entrada da ajuda humanitária no país. Segundo o líder opositor, 600 mil pessoas inscreveram-se para participar a ação.
A operação no Brasil está sendo organizada em cooperação com o governo dos Estados Unidos. Washington já enviou à Colômbia toneladas de ajuda humanitária destinadas a venezuelanos. A entrada destes itens na Venezuela, porém, foi bloqueada pelo governo em Caracas.
Com a inciativa popular, a oposição espera que as Forças Armadas venezuelanas desobedeçam às ordens de Maduro para bloquear a entrada da ajuda humanitária. Essa desobediência seria um sinal do enfraquecimento de Caracas.
A Venezuela vive grande instabilidade política desde 10 de janeiro passado, quando Nicolás Maduro tomou posse após eleições que não foram reconhecidas como legítimas pela maioria da comunidade internacional.
A crise política agravou-se em 23 de janeiro, quando o líder da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, se autoproclamou presidente interino e declarou assumir os poderes executivos de Maduro.
Guaidó, 35 anos, contou de imediato com o apoio dos Estados Unidos e prometeu formar um governo de transição e organizar eleições livres. Diversos países reconheceram o líder opositor, inclusive o Brasil. Maduro, de 56 anos, no poder desde 2013, denunciou a iniciativa como uma tentativa de golpe de Estado liderada por Washington.
Essa crise política soma-se a uma grave crise econômica e social, que levou 2,3 milhões de pessoas a fugirem do país desde 2015, segundo dados das Nações Unidas.
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