Número de refugiados venezuelanos pode chegar a 5 milhões em 2019
Segundo OEA, fluxo migratório é equivalente ao de países em guerra, como Síria ou Afeganistão. Se situação na Venezuela não mudar, número de refugiados e migrantes venezuelanos pode somar 8 milhões em 2020.A crise na Venezuela pode fazer com que um total de mais de 5 milhões de venezuelanos tenha deixado o país até o fim deste ano, revelou nesta sexta-feira (08/03) um estudo realizado pela Organização dos Estados Americanos (OEA). O fluxo migratório é comparável ao de países em guerra.
"Sem nenhuma mudança significativa para reverter a crise econômica, política e social na Venezuela, o número total de migrantes e refugiados pode ficar entre 5,39 milhões e 5,75 milhões até o fim de 2019", ressaltou o secretário geral da OEA, Luis Almagro.
Segundo a OEA, entre 2015 e 2018, ao menos 3,4 milhões de venezuelanos deixaram a Venezuela, o que representa mais de 10% da população do país. A migração em massa sobrecarrega a Colômbia e outros países vizinhos.
De acordo com a estimativa da OEA, se a tendência atual continuar, o número total de migrantes e refugiados venezuelanos no final de 2020 pode ficar entre 7,5 milhões e 8,2 milhões.
O estudo destaca que a magnitude e a velocidade do fluxo migratório dos venezuelanos têm semelhanças com crises causadas por guerras, como na Síria e no Afeganistão.
"A velocidade do aumento no número total de refugiados e migrantes venezuelanos é tão alta quanto nos primeiros anos do conflito sírio", diz o texto.
Iniciada em 2011, a crise de refugiados na Síria levou cerca de 6,3 milhões de pessoas a deixarem suas casas, de acordo com dados das Nações Unidas. A guerra no Afeganistão, que começou em 1978, gerou em 11 anos também cerca de 6,3 milhões de refugiados.
Os venezuelanos que deixam o país fogem de um colapso econômico, marcado pela escassez de alimentos e medicamentos, hiperinflação e pelo aumento da criminalidade.
A Colômbia foi o país que mais recebeu venezuelanos até agora (1,2 milhão); seguida do Peru (700 mil); Chile (265,8 mil); Equador (250 mil); Argentina (130 mil); e Brasil (100 mil).
O relatório da OEA foi coordenado pelo político oposicionista venezuelano David Smolansky e contou com a participação de quatro especialistas independentes.
CN/afp/efe
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube
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"Sem nenhuma mudança significativa para reverter a crise econômica, política e social na Venezuela, o número total de migrantes e refugiados pode ficar entre 5,39 milhões e 5,75 milhões até o fim de 2019", ressaltou o secretário geral da OEA, Luis Almagro.
Segundo a OEA, entre 2015 e 2018, ao menos 3,4 milhões de venezuelanos deixaram a Venezuela, o que representa mais de 10% da população do país. A migração em massa sobrecarrega a Colômbia e outros países vizinhos.
De acordo com a estimativa da OEA, se a tendência atual continuar, o número total de migrantes e refugiados venezuelanos no final de 2020 pode ficar entre 7,5 milhões e 8,2 milhões.
O estudo destaca que a magnitude e a velocidade do fluxo migratório dos venezuelanos têm semelhanças com crises causadas por guerras, como na Síria e no Afeganistão.
"A velocidade do aumento no número total de refugiados e migrantes venezuelanos é tão alta quanto nos primeiros anos do conflito sírio", diz o texto.
Iniciada em 2011, a crise de refugiados na Síria levou cerca de 6,3 milhões de pessoas a deixarem suas casas, de acordo com dados das Nações Unidas. A guerra no Afeganistão, que começou em 1978, gerou em 11 anos também cerca de 6,3 milhões de refugiados.
Os venezuelanos que deixam o país fogem de um colapso econômico, marcado pela escassez de alimentos e medicamentos, hiperinflação e pelo aumento da criminalidade.
A Colômbia foi o país que mais recebeu venezuelanos até agora (1,2 milhão); seguida do Peru (700 mil); Chile (265,8 mil); Equador (250 mil); Argentina (130 mil); e Brasil (100 mil).
O relatório da OEA foi coordenado pelo político oposicionista venezuelano David Smolansky e contou com a participação de quatro especialistas independentes.
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