Deutsche Bank sonda fusão com Commerzbank, diz jornal
Maior banco alemão poderá se fundir com instituição rival, segundo a mídia. Defensores da medida dizem que esta pode ser última chance de impedir que Commerzbank seja adquirido por comprador estrangeiro.A diretoria executiva do Deutsche Bank concordou em iniciar conversas com o Commerzbank sobre a viabilidade de uma fusão, informou o jornal alemão Welt am Sonntag, neste sábado (09/03).
Os primeiros contatos não oficiais já foram feitos entre os dois bancos alemães rivais, informou o diário, citando fontes financeiras. Uma pessoa com conhecimento do assunto também confirmou os relatos à agência de notícias Reuters.
Porta-vozes de ambos os bancos se recusaram a comentar a informação neste sábado.
O mais recente desenvolvimento na saga em torno da fusão entre as duas grandes instituições financeiras alemãs vem em meio à crescente pressão de Berlim.
O governo alemão, que é o maior acionista do Commerzbank, deseja que os dois lados tomem uma decisão nas próximas semanas, informou o Welt am Sonntag.
Segundo o jornal, o governo alemão deseja uma decisão antes das eleições parlamentares europeias em maio, que poderiam resultar numa mudança de poder que poderia bloquear a possível fusão.
Um porta-voz do Ministério das Finanças em Berlim se recusou a comentar a reportagem, mas no passado o ministro alemão das Finanças, Olaf Scholz, enfatizou a importância de se ter bancos fortes.
Defensores de uma fusão dizem que esta pode ser a última chance de fortalecer o setor bancário alemão e possivelmente frustrar a probabilidade de o Commerzbank ser adquirido por um comprador estrangeiro.
A instituição conjunta teria um valor de mercado estimado em mais de 24 bilhões de euros (cerca de 104 bilhões de reais) e representaria uma participação de 20% no setor bancário retalhista alemão, segundo a Reuters.
Os sindicatos se opõem a uma possível fusão, dizendo que isso poderia levar a grandes perdas de emprego. Outros também acreditam que isso permitiria aos dois bancos cobrar preços mais altos na Alemanha, onde os serviços bancários são de baixo custo ou gratuitos.
O Deutsche Bank, um gigante global de investimentos e maior instituição credora da Alemanha, tem sido afetado por escândalos de lavagem de dinheiro e pelas consequências da crise financeira, com as ações do banco tendo caído 73% nos últimos cinco anos.
O governo alemão tem mantido uma participação de 15% no Commerzbank depois de resgatar a instituição durante a crise financeira. O banco, no entanto, viu o preço das ações cair até o ponto em que não está mais listado no índice alemão das 30 principais empresas de capital aberto.
CA/dpa/rtr/dw
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube
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Os primeiros contatos não oficiais já foram feitos entre os dois bancos alemães rivais, informou o diário, citando fontes financeiras. Uma pessoa com conhecimento do assunto também confirmou os relatos à agência de notícias Reuters.
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O mais recente desenvolvimento na saga em torno da fusão entre as duas grandes instituições financeiras alemãs vem em meio à crescente pressão de Berlim.
O governo alemão, que é o maior acionista do Commerzbank, deseja que os dois lados tomem uma decisão nas próximas semanas, informou o Welt am Sonntag.
Segundo o jornal, o governo alemão deseja uma decisão antes das eleições parlamentares europeias em maio, que poderiam resultar numa mudança de poder que poderia bloquear a possível fusão.
Um porta-voz do Ministério das Finanças em Berlim se recusou a comentar a reportagem, mas no passado o ministro alemão das Finanças, Olaf Scholz, enfatizou a importância de se ter bancos fortes.
Defensores de uma fusão dizem que esta pode ser a última chance de fortalecer o setor bancário alemão e possivelmente frustrar a probabilidade de o Commerzbank ser adquirido por um comprador estrangeiro.
A instituição conjunta teria um valor de mercado estimado em mais de 24 bilhões de euros (cerca de 104 bilhões de reais) e representaria uma participação de 20% no setor bancário retalhista alemão, segundo a Reuters.
Os sindicatos se opõem a uma possível fusão, dizendo que isso poderia levar a grandes perdas de emprego. Outros também acreditam que isso permitiria aos dois bancos cobrar preços mais altos na Alemanha, onde os serviços bancários são de baixo custo ou gratuitos.
O Deutsche Bank, um gigante global de investimentos e maior instituição credora da Alemanha, tem sido afetado por escândalos de lavagem de dinheiro e pelas consequências da crise financeira, com as ações do banco tendo caído 73% nos últimos cinco anos.
O governo alemão tem mantido uma participação de 15% no Commerzbank depois de resgatar a instituição durante a crise financeira. O banco, no entanto, viu o preço das ações cair até o ponto em que não está mais listado no índice alemão das 30 principais empresas de capital aberto.
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