May sofre segunda derrota sobre acordo do Brexit
Parlamento britânico rejeita, por 391 votos a 242, o acordo alcançado pela primeira-ministra com os líderes da UE sobre a saída do Reino Unido do bloco europeu, prevista para 29 de março.A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, perdeu nesta terça-feira (12/03) uma segunda votação crucial no Parlamento britânico sobre seu acordo com a União Europeia (UE) referente à saída do país do bloco europeu, prevista para 29 de março.
Os parlamentares rejeitaram por 391 votos a 242 o acordo alcançado a duras penas pela premiê com os líderes europeus. O plano já havia sido reprovado em outra votação crucial em janeiro, também por maioria esmagadora, enviando May de volta a Bruxelas para apelar por mudanças.
Na segunda-feira, após conversas de última hora com autoridades do bloco europeu, a primeira-ministra afirmou ter recebido garantias legais da UE suficientes para convencer os legisladores britânicos a apoiarem seu acordo reformulado.
Essas garantias assegurariam que a cláusula mais controversa do Brexit – o mecanismo de salvaguarda irlandês chamado backstop – seria aplicada apenas temporariamente depois que o Reino Unido deixasse o bloco comunitário europeu no fim do mês.
Antes da votação nesta terça-feira, porém, vários eurocéticos disseram que não estavam convencidos dessas "garantias legais" mencionadas por May.
O Parlamento britânico deve realizar outra votação nesta quarta-feira, dessa vez para decidir se o Reino Unido deve deixar a UE sem um acordo de futuros laços em 29 de março, ou se pede ao bloco europeu um adiamento do divórcio.
O porta-voz do presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, afirmou que a segunda rejeição dos parlamentares ao acordo, a apenas 17 dias da partida prevista, aumentou "significativamente as chances de um Brexit sem acordo". "Difícil ver o que mais" pode fazer a UE, acrescentou.
Mais informações em instantes...
Os parlamentares rejeitaram por 391 votos a 242 o acordo alcançado a duras penas pela premiê com os líderes europeus. O plano já havia sido reprovado em outra votação crucial em janeiro, também por maioria esmagadora, enviando May de volta a Bruxelas para apelar por mudanças.
Na segunda-feira, após conversas de última hora com autoridades do bloco europeu, a primeira-ministra afirmou ter recebido garantias legais da UE suficientes para convencer os legisladores britânicos a apoiarem seu acordo reformulado.
Essas garantias assegurariam que a cláusula mais controversa do Brexit – o mecanismo de salvaguarda irlandês chamado backstop – seria aplicada apenas temporariamente depois que o Reino Unido deixasse o bloco comunitário europeu no fim do mês.
Antes da votação nesta terça-feira, porém, vários eurocéticos disseram que não estavam convencidos dessas "garantias legais" mencionadas por May.
O Parlamento britânico deve realizar outra votação nesta quarta-feira, dessa vez para decidir se o Reino Unido deve deixar a UE sem um acordo de futuros laços em 29 de março, ou se pede ao bloco europeu um adiamento do divórcio.
O porta-voz do presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, afirmou que a segunda rejeição dos parlamentares ao acordo, a apenas 17 dias da partida prevista, aumentou "significativamente as chances de um Brexit sem acordo". "Difícil ver o que mais" pode fazer a UE, acrescentou.
Mais informações em instantes...
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.