Passageiros são resgatados de cruzeiro na Noruega
Operações de resgate e reboque do Viking Sky, navio que estava à deriva na costa norueguesa, retiram centenas de passageiros em meio a fortes ventos e maré. Entre os 17 hospitalizados, três estão em estado grave.O cruzeiro que sofreu uma falha mecânica no litoral oeste da Noruega começou a ser rebocado na tarde deste domingo (24/03), após as equipes de resgate terem retirado quase 500 pessoas do total de 1.373 passageiros que estavam a bordo.
Parado desde o sábado, o Viking Sky começou a se movimentar a uma velocidade de 7 nós com o apoio de outras duas embarcações. As informações foram divulgadas no Twitter pela equipe de resgate.
Até o início da operação de reboque, 479 pessoas haviam sido retiradas do Viking Sky, segundo a emissora pública norueguesa NRK. Agora, o governo local avalia se continua com o resgate dos passageiros enquanto o cruzeiro está sendo rebocado para um porto próximo.
As autoridades da cidade de Fraena, onde foi montado um centro de amparo aos resgatados em diferentes hotéis, afirmaram em entrevista coletiva que 17 pessoas precisaram ser hospitalizadas. Três delas, de acordo com a NRK estão em estado grave.
A operação de reboque visa levar o Viking Sky ao porto de Molde, que fica a cerca de 80 quilômetros do local onde o cruzeiro parou. Três helicópteros, utilizado nos resgates dos passageiros a bordo, continuam acompanhando o navio e retirando pessoas da embarcação.
A operação de resgate foi prejudicada por causa da forte maré e ventos de velocidade considerável, que impediram o envio de outras embarcações e obrigaram o uso unicamente de helicópteros, que só podem transportar entre dez e 15 pessoas por vez.
O Viking Sky enviou um sinal de socorro por problemas no motor por volta das 14h de sábado (10h em Brasília), quando estava a cinco quilômetros do litoral de Hustadvika, uma região complexa para navegação, já que os ventos e as correntes marinhas são frequentes.
O navio realizava o trajeto entre Tromso, no norte da Noruega, e Stavanger, no sul do país, com 1.373 pessoas a bordo. Do total, 915 são passageiros, a maior parte deles turistas dos Estados Unidos e do Reino Unido, além 458 tripulantes.
Alguns passageiros começaram a divulgar nas redes sociais vídeos de dentro do cruzeiro. Nas imagens, é possível ver parte da mobília da embarcação à mercê das fortes ondas registradas na região.
O fundador e presidente da companhia de cruzeiros Viking Cruises, o bilionário norueguês Torstein Hagen, disse esperar que a embarcação chegue ao porto de Molde na tarde de domingo.
"Eles tiveram uma experiência terrível", disse Hagen à emissora norueguesa TV2, após os passageiros serem içados um a um do convés do navio, em meio a condições tempestuosas de tempo.
"A maioria dos nossos passageiros são idosos [...] imagine como é ficar pendurado naquele fio. Deve ser uma experiência terrível, mas eles parecem ter lidado com isso muito bem", disse Hagen.
Construído em 2017, o Viking Sky tem 227 metros de comprimento e 29 metros de largura, segundo o site da Viking Cruises.
"Todos nós queremos saber como isso pode ter acontecido", disse Hagen. "Tenho certeza que haverá tempo de sobra para apontar dedos para o que poderia e deveria ter sido feito, mas isso fica para mais tarde".
CA/efe/rtr
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Parado desde o sábado, o Viking Sky começou a se movimentar a uma velocidade de 7 nós com o apoio de outras duas embarcações. As informações foram divulgadas no Twitter pela equipe de resgate.
Até o início da operação de reboque, 479 pessoas haviam sido retiradas do Viking Sky, segundo a emissora pública norueguesa NRK. Agora, o governo local avalia se continua com o resgate dos passageiros enquanto o cruzeiro está sendo rebocado para um porto próximo.
As autoridades da cidade de Fraena, onde foi montado um centro de amparo aos resgatados em diferentes hotéis, afirmaram em entrevista coletiva que 17 pessoas precisaram ser hospitalizadas. Três delas, de acordo com a NRK estão em estado grave.
A operação de reboque visa levar o Viking Sky ao porto de Molde, que fica a cerca de 80 quilômetros do local onde o cruzeiro parou. Três helicópteros, utilizado nos resgates dos passageiros a bordo, continuam acompanhando o navio e retirando pessoas da embarcação.
A operação de resgate foi prejudicada por causa da forte maré e ventos de velocidade considerável, que impediram o envio de outras embarcações e obrigaram o uso unicamente de helicópteros, que só podem transportar entre dez e 15 pessoas por vez.
O Viking Sky enviou um sinal de socorro por problemas no motor por volta das 14h de sábado (10h em Brasília), quando estava a cinco quilômetros do litoral de Hustadvika, uma região complexa para navegação, já que os ventos e as correntes marinhas são frequentes.
O navio realizava o trajeto entre Tromso, no norte da Noruega, e Stavanger, no sul do país, com 1.373 pessoas a bordo. Do total, 915 são passageiros, a maior parte deles turistas dos Estados Unidos e do Reino Unido, além 458 tripulantes.
Alguns passageiros começaram a divulgar nas redes sociais vídeos de dentro do cruzeiro. Nas imagens, é possível ver parte da mobília da embarcação à mercê das fortes ondas registradas na região.
O fundador e presidente da companhia de cruzeiros Viking Cruises, o bilionário norueguês Torstein Hagen, disse esperar que a embarcação chegue ao porto de Molde na tarde de domingo.
"Eles tiveram uma experiência terrível", disse Hagen à emissora norueguesa TV2, após os passageiros serem içados um a um do convés do navio, em meio a condições tempestuosas de tempo.
"A maioria dos nossos passageiros são idosos [...] imagine como é ficar pendurado naquele fio. Deve ser uma experiência terrível, mas eles parecem ter lidado com isso muito bem", disse Hagen.
Construído em 2017, o Viking Sky tem 227 metros de comprimento e 29 metros de largura, segundo o site da Viking Cruises.
"Todos nós queremos saber como isso pode ter acontecido", disse Hagen. "Tenho certeza que haverá tempo de sobra para apontar dedos para o que poderia e deveria ter sido feito, mas isso fica para mais tarde".
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