Unidade alemã ainda está incompleta, diz Merkel
Lideranças políticas celebram os 29 anos da Reunificação e admitem que processo para eliminar desigualdade entre os dois lados do país ainda não está completo, impondo um desafio aos alemães.A chanceler federal Angela Merkel afirmou nesta quinta-feira (03/10), dia que em que os alemães celebram 29 anos da Reunificação, que ainda há muito a ser feito pela unidade e para eliminar as desigualdades entre o Leste e o Oeste do país.
"Nas últimas três décadas, muita coisa foi conquistada, mas ainda há muito a se fazer", disse Merkel, antes das celebrações, neste ano realizadas na cidade portuária de Kiel, no norte da Alemanha.
Quase três décadas após a Reunificação, celebrada na Alemanha todo o 3 de outubro sob o feriado do Dia da Unidade Alemã, os estados orientais que antes constituíam a República Democrática Alemã (RDA) continuam economicamente atrás do resto do país.
Um relatório recente do governo revelou que mais de metade dos moradores do que antes foi a Alemanha Oriental se sentem cidadãos de segunda classe e que apenas 38% consideram a Reunificação como um sucesso. É também no Leste alemão atualmente onde a extrema direita mais se fortalece.
Neste 3 de outubro, a situação também não foi ignorada pelo presidente Frank-Walter Steinmeier. Em suas palavras, a grande bênção que foi a reunificação alemã é um processo contínuo e não pode simplesmente ser colocada na galeria de troféus nacionais.
A reunificação alemã, afirmou Steinmeier, "ainda está inacabada e impõe um desafio" aos alemães. O presidente e Merkel estão à frente das celebrações em Kiel, que reúnem a elite política do país sob o lema "a coragem conecta".
"Há quase 30 anos, membros de dois Exércitos estavam unidos. Durante a noite, adversários tornaram-se camaradas", disse por sua vez a ministra da Defesa, Annegret Kramp-Karrenbauer. "Que isso tenha sido bem sucedido foi principalmente devido ao fato de que as pessoas estavam determinadas e com coragem o suficiente para moldar o futuro juntas."
A Alemanha foi oficialmente reunificada em 3 de outubro de 1990, sob o então chanceler Helmut Kohl, após mais de quatro décadas de divisão da Guerra Fria - menos de um ano após a queda do Muro de Berlim, em 9 de novembro de 1989.
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | App | Instagram | Newsletter
"Nas últimas três décadas, muita coisa foi conquistada, mas ainda há muito a se fazer", disse Merkel, antes das celebrações, neste ano realizadas na cidade portuária de Kiel, no norte da Alemanha.
Quase três décadas após a Reunificação, celebrada na Alemanha todo o 3 de outubro sob o feriado do Dia da Unidade Alemã, os estados orientais que antes constituíam a República Democrática Alemã (RDA) continuam economicamente atrás do resto do país.
Um relatório recente do governo revelou que mais de metade dos moradores do que antes foi a Alemanha Oriental se sentem cidadãos de segunda classe e que apenas 38% consideram a Reunificação como um sucesso. É também no Leste alemão atualmente onde a extrema direita mais se fortalece.
Neste 3 de outubro, a situação também não foi ignorada pelo presidente Frank-Walter Steinmeier. Em suas palavras, a grande bênção que foi a reunificação alemã é um processo contínuo e não pode simplesmente ser colocada na galeria de troféus nacionais.
A reunificação alemã, afirmou Steinmeier, "ainda está inacabada e impõe um desafio" aos alemães. O presidente e Merkel estão à frente das celebrações em Kiel, que reúnem a elite política do país sob o lema "a coragem conecta".
"Há quase 30 anos, membros de dois Exércitos estavam unidos. Durante a noite, adversários tornaram-se camaradas", disse por sua vez a ministra da Defesa, Annegret Kramp-Karrenbauer. "Que isso tenha sido bem sucedido foi principalmente devido ao fato de que as pessoas estavam determinadas e com coragem o suficiente para moldar o futuro juntas."
A Alemanha foi oficialmente reunificada em 3 de outubro de 1990, sob o então chanceler Helmut Kohl, após mais de quatro décadas de divisão da Guerra Fria - menos de um ano após a queda do Muro de Berlim, em 9 de novembro de 1989.
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