Foguete da SpaceX parte rumo à ISS
Foguete da SpaceX parte rumo à ISS - Trata-se do primeiro voo americano levando humanos à Estação Espacial Internacional em quase uma década. Nave foi construída pela empresa do bilionário Elon Musk.Um foguete Falcon 9, comportando uma nave com dois astronautas da Nasa a bordo, decolou neste sábado (30/05) do Cabo Canaveral, Flórida, no primeiro voo espacial com humanos a sair dos Estados Unidos rumo à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) em nove anos.
Trata-se também do primeiro lançamento de astronautas ao espaço por uma empresa privada, a SpaceX, de Elon Musk. Os astronautas Doug Hurley e Bob Behnken vestem trajes espaciais elegantes, em preto e branco, com a ajuda de técnicos, que usavam máscaras, luvas e capuzes pretos. O destino dos dois homens a ISS, fica a 19 horas de voo.
O voo foi atrasado em três dias devido ao mau tempo. Os gestores da SpaceX e da Nasa monitoravam o tempo não só no Kennedy Space Center, mas em toda a costa leste americana, e através do Atlântico Norte até à Irlanda, porque as ondas e o vento precisam estar dentro de certos limites, caso os astronautas tenham de fazer um splashdown (aterragem na água) de emergência.
A contagem regressiva da última quarta-feira foi interrompida quando faltavam menos de 17 minutos, devido à ameaça de relâmpagos. "Os Falcon/Dragon foram concebidos para resistir a múltiplos relâmpagos, mas não nos parece sensato correr este risco", disse Elon Musk, o chefe executivo e fundador da SpaceX.
A Nasa tentou desencorajar a presença de espectadores, por causa da pandemia de covid-19, e limitou severamente o número de funcionários, visitantes e jornalistas no Kennedy Space Center. No entanto os 4 mil bilhetes para o evento foram comprados em poucas horas. O presidente dos EUA, Donald Trump, e o vice Mike Pence estiveram presentes ao lançamento.
A NASA contratou a SpaceX e a Boeing em 2014, através de contratos totalizando 7 bilhões de dólares. Ambas lançaram suas cápsulas de tripulação em 2019 com manequins de teste. O Dragon da SpaceX cumpriu todos os seus objetivos, enquanto a Starliner, da Boeing, acabou na órbita errada e quase foi destruída, devido a múltiplos erros de software. Por isso, o primeiro voo da cápsula com astronautas não é esperado até o próximo ano.
Desde que suspendeu o vaivém espacial para a ISS em 2011, a Nasa tem confiado em naves russas lançadas do Cazaquistão para levar os astronautas americanos entre a estação espacial e a Terra.
AV/lusa,efe
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube
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Trata-se também do primeiro lançamento de astronautas ao espaço por uma empresa privada, a SpaceX, de Elon Musk. Os astronautas Doug Hurley e Bob Behnken vestem trajes espaciais elegantes, em preto e branco, com a ajuda de técnicos, que usavam máscaras, luvas e capuzes pretos. O destino dos dois homens a ISS, fica a 19 horas de voo.
O voo foi atrasado em três dias devido ao mau tempo. Os gestores da SpaceX e da Nasa monitoravam o tempo não só no Kennedy Space Center, mas em toda a costa leste americana, e através do Atlântico Norte até à Irlanda, porque as ondas e o vento precisam estar dentro de certos limites, caso os astronautas tenham de fazer um splashdown (aterragem na água) de emergência.
A contagem regressiva da última quarta-feira foi interrompida quando faltavam menos de 17 minutos, devido à ameaça de relâmpagos. "Os Falcon/Dragon foram concebidos para resistir a múltiplos relâmpagos, mas não nos parece sensato correr este risco", disse Elon Musk, o chefe executivo e fundador da SpaceX.
A Nasa tentou desencorajar a presença de espectadores, por causa da pandemia de covid-19, e limitou severamente o número de funcionários, visitantes e jornalistas no Kennedy Space Center. No entanto os 4 mil bilhetes para o evento foram comprados em poucas horas. O presidente dos EUA, Donald Trump, e o vice Mike Pence estiveram presentes ao lançamento.
A NASA contratou a SpaceX e a Boeing em 2014, através de contratos totalizando 7 bilhões de dólares. Ambas lançaram suas cápsulas de tripulação em 2019 com manequins de teste. O Dragon da SpaceX cumpriu todos os seus objetivos, enquanto a Starliner, da Boeing, acabou na órbita errada e quase foi destruída, devido a múltiplos erros de software. Por isso, o primeiro voo da cápsula com astronautas não é esperado até o próximo ano.
Desde que suspendeu o vaivém espacial para a ISS em 2011, a Nasa tem confiado em naves russas lançadas do Cazaquistão para levar os astronautas americanos entre a estação espacial e a Terra.
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