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Índia vê casos explodirem e vira um dos epicentros da pandemia

06/07/2020 07h54

Índia vê casos explodirem e vira um dos epicentros da pandemia - País, que chegou a impor um dos confinamentos mais rígidos do mundo, registra crescimento exponencial na propagação do coronavírus após afrouxar medidas. Hoje, já é o terceiro no mundo em infecções, com 24 mil por dia.Com quase 700 mil casos de covid-19, a Índia ultrapassou a Rússia e se tornou nesta segunda-feira (07/07) o terceiro país mais atingido pela pandemia de covid-19 em todo o mundo.

O Ministério da Saúde indiano registrou 697.358 casos, com quase 24 mil novas infecções nas últimas 24 horas. O país, porém, tem um número relativamente baixo de mortes em razão da doença, com 19.693 óbitos até esta segunda-feira.

A Índia, com 1,3 bilhão de habitantes, é apenas o oitavo com mais mortes pelo novo coronavírus. Entretanto, o número de casos vem aumentando diariamente, com médias superiores a 20 mil nos últimos dias.

A Rússia soma 686.777 casos e 10.271 mortes, segundo a Universidade Johns Hopkins, que monitora o avanço global da doença. O país mais atingido é os Estados Unidos (2.888.730 casos e quase 130 mil mortes), seguido do Brasil (1.603.055 casos e quase 65 mil mortes).

A Índia teve um aumento exponencial de 475 mil casos desde 1º de junho, após o governo relaxar as medidas de confinamento em todo o país, ao mesmo tempo em que vários estados reforçam a testagem para tentar controlar a epidemia.

Após impor um dos lockdowns mais rígidos em todo o mundo no dia 25 de março, o país iniciou o relaxamento das medidas em meados de maio, com a retomada dos voos domésticos e do serviço de trens, além da reabertura de locais de trabalho e mercados públicos.

Entretanto, diversas regiões, inclusive Mumbai e Chennai, anunciaram novos lockdowns e restrições após os ressurgimento dos casos. Na capital Nova Délhi, um dos centros da doença no país, as autoridades construíram unidades de saúde em vagões de trem e hotéis, além de um amplo hospital com 10 mil leitos.

Em Agra, a 200 quilômetros de Nova Délhi, as autoridades reverteram a decisão de reabrir o Taj Mahal, a maior atração turística do país, após uma aumento dos casos da doença na região.

RC/afp/dpa/rtr

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