Milhares aguardam em fila para se despedir do corpo de Chávez
Caracas, 7 mar (EFE).- Milhares de pessoas aguardam nos arredores da Academia Militar de Caracas para se despedir do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, em uma fila que se manteve ao longo de toda a noite e que não para de passar pelo caixão.
A fila não diminuiu nem durante a noite, quando os chavistas continuavam cantando palavras de ordem, muitos dos quais as repetem quando chegam ao caixão do governante, onde também levam a mão ao coração ou levantam os punhos, geralmente com os olhos marejados.
Os primeiros da longa fila, que hoje toma toda a área e também o Forte Tiuna, o principal regimento militar do país, que entre outras instalações abriga a Academia Militar onde foi erguida a capela, foram os milhares de venezuelanos que acompanharam o percurso do caixão desde o Hospital Militar, onde Chávez morreu na terça-feira.
O percurso do caixão pelas ruas e avenidas do centro de Caracas levou mais de sete horas, reunindo multidões de seguidores de quem governou o país os últimos 14 anos e que há cinco meses foi reeleito para que continuasse no poder até 2019.
O ataúde está aberto para que seus seguidores possam ver o rosto do líder à hora de dar-lhe o último adeus, mas as fotografias são proibidas no lugar.
O governo ainda não informou onde será sepultado Chávez, e na fila ouvem-se muitos pedidos de que vá para o Panteão Nacional, onde repousam os restos do Libertador Simón Bolívar e outros próceres.
O presidente da Assembleia Nacional unicameral, Diosdado Cabello, manifestou seu apoio a essa possibilidade e anunciou ontem que desde o Parlamento farão todo o possível para isso.
Essa homenagem é reservada a "venezuelanos e venezuelanas ilustres que tenham prestado serviços eminentes à República, e passados 25 anos de sua morte", diz a Carta Magna, que ordena que tal decisão seja tomada pela unicameral Assembleia Nacional (AN, Parlamento).
Prevê-se que o corpo de Chávez permaneça na Academia Militar até sexta-feira, quando acontecem os funerais de Estado, em que espera-se a presença da maioria dos chefes de Estado da América Latina e do príncipe Felipe da Espanha.
Chávez morreu na terça-feira aos 58 anos vítima de um câncer contra o qual lutou por 20 meses após ser diagnosticado e após ser submetido a quatro operações cirúrgicas, a última em 11 de dezembro de 2012, da qual não se recuperou.
A fila não diminuiu nem durante a noite, quando os chavistas continuavam cantando palavras de ordem, muitos dos quais as repetem quando chegam ao caixão do governante, onde também levam a mão ao coração ou levantam os punhos, geralmente com os olhos marejados.
Os primeiros da longa fila, que hoje toma toda a área e também o Forte Tiuna, o principal regimento militar do país, que entre outras instalações abriga a Academia Militar onde foi erguida a capela, foram os milhares de venezuelanos que acompanharam o percurso do caixão desde o Hospital Militar, onde Chávez morreu na terça-feira.
O percurso do caixão pelas ruas e avenidas do centro de Caracas levou mais de sete horas, reunindo multidões de seguidores de quem governou o país os últimos 14 anos e que há cinco meses foi reeleito para que continuasse no poder até 2019.
O ataúde está aberto para que seus seguidores possam ver o rosto do líder à hora de dar-lhe o último adeus, mas as fotografias são proibidas no lugar.
O governo ainda não informou onde será sepultado Chávez, e na fila ouvem-se muitos pedidos de que vá para o Panteão Nacional, onde repousam os restos do Libertador Simón Bolívar e outros próceres.
O presidente da Assembleia Nacional unicameral, Diosdado Cabello, manifestou seu apoio a essa possibilidade e anunciou ontem que desde o Parlamento farão todo o possível para isso.
Essa homenagem é reservada a "venezuelanos e venezuelanas ilustres que tenham prestado serviços eminentes à República, e passados 25 anos de sua morte", diz a Carta Magna, que ordena que tal decisão seja tomada pela unicameral Assembleia Nacional (AN, Parlamento).
Prevê-se que o corpo de Chávez permaneça na Academia Militar até sexta-feira, quando acontecem os funerais de Estado, em que espera-se a presença da maioria dos chefes de Estado da América Latina e do príncipe Felipe da Espanha.
Chávez morreu na terça-feira aos 58 anos vítima de um câncer contra o qual lutou por 20 meses após ser diagnosticado e após ser submetido a quatro operações cirúrgicas, a última em 11 de dezembro de 2012, da qual não se recuperou.