Putin convoca a oposição a ouvir "a voz do povo"
Moscou, 7 mar (EFE).- O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, vencedor do pleito presidencial de domingo, pediu nesta quarta-feira a oposição russa que "ouça a voz do povo", em alusão a sua recusa em reconhecer os resultados eleitorais.
"Dizem que as autoridades devem escutar a voz do povo. A oposição também deve escutar essa voz", declarou Putin, citado pelas agências russas.
Pelos resultados oficiais, Putin obteve 63,6% dos votos no pleito. Em uma clara crítica aos opositores, que continuam organizando manifestações nas ruas, o premiê disse que, na sua opinião, para influenciar politicamente na vida do país "considera insuficiente apenas sair às ruas pra protestar".
A oposição não parlamentar somente se transformará em uma autêntica força política quando aproveitar as reformas, se adaptar ao sistema político e for capaz de apresentar não apenas demandas, mas propostas para o desenvolvimento do país, defendeu.
"Devem mostrar aos eleitores de todo o país suas propostas, se estas forem atraentes e a população acreditar nelas então de fato uma autêntica força política", acrescentou.
Ele garantiu que não se nega a abrir o diálogo com a oposição, como exemplo, citou a autorização para realização das manifestações.
"O presidente (Dmitri) Medvedev já se reuniu com eles. Isso é também cooperação. Estamos em permanente contato com eles", assinalou.
Putin admitiu a possibilidade de irregularidades terem ocorrido, mas estas são na casa de centésimos, no máximo de 1%, o que não interfere no resultado das eleições.
Ele minimizou, no entanto, a importância do fato de a Liga dos Eleitores, organização cívica que defende a lisura do processo eleitoral, não reconhecer como legítima sua vitória no primeiro turno.
O líder russo defendeu ainda a atuação da Polícia, que deteve centenas de opositores na segunda-feira no centro de Moscou ao fim de protesto pacífico contra a fraude.
O Comitê de Instrução da Rússia antecipou que começará um processo penal se for confirmado que alguns opositores fizeram chamados aos distúrbios de rua.
A oposição não parlamentar russa recebeu nesta quarta-feira autorização oficial para fazer novo protesto em 10 de março na capital russa.
"Dizem que as autoridades devem escutar a voz do povo. A oposição também deve escutar essa voz", declarou Putin, citado pelas agências russas.
Pelos resultados oficiais, Putin obteve 63,6% dos votos no pleito. Em uma clara crítica aos opositores, que continuam organizando manifestações nas ruas, o premiê disse que, na sua opinião, para influenciar politicamente na vida do país "considera insuficiente apenas sair às ruas pra protestar".
A oposição não parlamentar somente se transformará em uma autêntica força política quando aproveitar as reformas, se adaptar ao sistema político e for capaz de apresentar não apenas demandas, mas propostas para o desenvolvimento do país, defendeu.
"Devem mostrar aos eleitores de todo o país suas propostas, se estas forem atraentes e a população acreditar nelas então de fato uma autêntica força política", acrescentou.
Ele garantiu que não se nega a abrir o diálogo com a oposição, como exemplo, citou a autorização para realização das manifestações.
"O presidente (Dmitri) Medvedev já se reuniu com eles. Isso é também cooperação. Estamos em permanente contato com eles", assinalou.
Putin admitiu a possibilidade de irregularidades terem ocorrido, mas estas são na casa de centésimos, no máximo de 1%, o que não interfere no resultado das eleições.
Ele minimizou, no entanto, a importância do fato de a Liga dos Eleitores, organização cívica que defende a lisura do processo eleitoral, não reconhecer como legítima sua vitória no primeiro turno.
O líder russo defendeu ainda a atuação da Polícia, que deteve centenas de opositores na segunda-feira no centro de Moscou ao fim de protesto pacífico contra a fraude.
O Comitê de Instrução da Rússia antecipou que começará um processo penal se for confirmado que alguns opositores fizeram chamados aos distúrbios de rua.
A oposição não parlamentar russa recebeu nesta quarta-feira autorização oficial para fazer novo protesto em 10 de março na capital russa.