Suu Kyi defende "consenso" em Mianmar ao concluir visita à Noruega
Copenhague, 18 jun (EFE).- A líder opositora birmanesa e prêmio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi encerrou sua visita à Noruega nesta segunda-feira com um pedido de "consenso" entre as distintas partes de Mianmar (antiga Birmânia) para continuar os avanços no processo que será "bom" para todo o país.
"Esta viagem não é uma celebração da minha pessoa, mas de todo os que apoiaram este movimento", disse a ativista em seu discurso em Oslo, que também contou com a presença de Bono, vocalista do U2, e do ministro das Relações Exteriores da Noruega, Jonas Gahr Støre.
Suu Kyi, que passou 24 anos em prisão domiciliar, defendeu a necessidade de esclarecer várias questões legais em país, especialmente a lei sobre cidadania.
A líder birmanesa, Støre e Bono também tinham discursado previamente na abertura do Fórum Oslo sobre direitos humanos, onde abordaram a importância do diálogo nesta transição.
Segundo Suu Kyi, um sistema judiciário que não seja corrupto é o mais importante para que Mianmar possa evoluir na direção correta.
A ativista chegou à Noruega na última sexta-feira e, no sábado, pronunciou o discurso de recepção do Nobel da Paz que havia recebido em 1991.
Anteriormente, por conta da prisão da ativista, o prêmio Nobel havia sido entregue aos filhos e marido de Suu Kyi, que, por sua vez, só pode voltar ao país onde foi premiada 21 anos depois.
A primeira viagem internacional de Suu Kyi em 24 anos só foi possível graças ao processo de reformas que tenta transformar a autocracia birmanesa em uma democracia parlamentar, uma mudança que começou a ser instaurada desde que a última junta militar se dissolveu e passou o poder para um Governo civil em 2011.
Após deixar a Noruega, Suu Kyi, acompanhada por Bono, deverá seguir para Irlanda, onde deverá permanecer apenas seis horas antes de seguir para Londres.
"Esta viagem não é uma celebração da minha pessoa, mas de todo os que apoiaram este movimento", disse a ativista em seu discurso em Oslo, que também contou com a presença de Bono, vocalista do U2, e do ministro das Relações Exteriores da Noruega, Jonas Gahr Støre.
Suu Kyi, que passou 24 anos em prisão domiciliar, defendeu a necessidade de esclarecer várias questões legais em país, especialmente a lei sobre cidadania.
A líder birmanesa, Støre e Bono também tinham discursado previamente na abertura do Fórum Oslo sobre direitos humanos, onde abordaram a importância do diálogo nesta transição.
Segundo Suu Kyi, um sistema judiciário que não seja corrupto é o mais importante para que Mianmar possa evoluir na direção correta.
A ativista chegou à Noruega na última sexta-feira e, no sábado, pronunciou o discurso de recepção do Nobel da Paz que havia recebido em 1991.
Anteriormente, por conta da prisão da ativista, o prêmio Nobel havia sido entregue aos filhos e marido de Suu Kyi, que, por sua vez, só pode voltar ao país onde foi premiada 21 anos depois.
A primeira viagem internacional de Suu Kyi em 24 anos só foi possível graças ao processo de reformas que tenta transformar a autocracia birmanesa em uma democracia parlamentar, uma mudança que começou a ser instaurada desde que a última junta militar se dissolveu e passou o poder para um Governo civil em 2011.
Após deixar a Noruega, Suu Kyi, acompanhada por Bono, deverá seguir para Irlanda, onde deverá permanecer apenas seis horas antes de seguir para Londres.
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