Franco acusa Mercosul e Unasul de querer tutelar a democracia paraguaia
Nações Unidas, 27 set (EFE).- O presidente do Paraguai, Federico Franco, acusou nesta quinta-feira o Mercosul e a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) de pretender "erigir-se em tutores" da democracia de seu país, que "jamais aceitará" a intervenção de outras nações em seus assuntos internos.
O Paraguai "se encontra em uma difícil situação internacional criada por seus vizinhos", argumentou na Assembleia Geral da ONU o líder, que assumiu a presidência no último dia 22 de junho em substituição de Fernando Lugo, cassado em um julgamento político no Congresso.
"Em violação de tratados internacionais", os países integrantes do Mercosul e da Unasul "pretenderam erigir-se em tutores da democracia paraguaia, deixando de lado o princípio de não-intervenção consagrado na carta das Nações Unidas", ressaltou Franco.
Após a cassação de Lugo e a posse de Franco, que era o vice-presidente do país, o Paraguai foi suspenso da Unasul e no Mercosul, os presidentes dos outros três países-membros (Argentina, Brasil e Uruguai) aplicaram a mesma medida e aprovaram a entrada da Venezuela, que estava pendente de ratificação por parte do Parlamento paraguaio.
Tanto o Mercosul como a Unasul sustentam que no Paraguai aconteceu uma "ruptura democrática" com a destituição de Lugo e que só reconhecerão as autoridades que surjam das eleições gerais do dia 21 de abril de 2013.
Durante toda sua história, o Paraguai "sofreu em reiteradas oportunidades a atitude soberba da ingerência em seus assuntos internos", denunciou Franco na ONU.
"O Paraguai jamais aceitará a intervenção em seus assuntos internos por parte de potências estrangeiras e seguiremos construindo nossa democracia de acordo com a vontade do povo", disse Franco, lembrando que o julgamento político que aconteceu contra Lugo no Congresso é uma figura recolhida na Constituição do país.
"Não nos vencerão. Os convidamos a refletir e encontrar juntos o caminho para reconstruir o processo de integração sul-americana, hoje afetado", comentou Franco em alusão aos membros do Mercosul e da Unasul.
O Paraguai "se encontra em uma difícil situação internacional criada por seus vizinhos", argumentou na Assembleia Geral da ONU o líder, que assumiu a presidência no último dia 22 de junho em substituição de Fernando Lugo, cassado em um julgamento político no Congresso.
"Em violação de tratados internacionais", os países integrantes do Mercosul e da Unasul "pretenderam erigir-se em tutores da democracia paraguaia, deixando de lado o princípio de não-intervenção consagrado na carta das Nações Unidas", ressaltou Franco.
Após a cassação de Lugo e a posse de Franco, que era o vice-presidente do país, o Paraguai foi suspenso da Unasul e no Mercosul, os presidentes dos outros três países-membros (Argentina, Brasil e Uruguai) aplicaram a mesma medida e aprovaram a entrada da Venezuela, que estava pendente de ratificação por parte do Parlamento paraguaio.
Tanto o Mercosul como a Unasul sustentam que no Paraguai aconteceu uma "ruptura democrática" com a destituição de Lugo e que só reconhecerão as autoridades que surjam das eleições gerais do dia 21 de abril de 2013.
Durante toda sua história, o Paraguai "sofreu em reiteradas oportunidades a atitude soberba da ingerência em seus assuntos internos", denunciou Franco na ONU.
"O Paraguai jamais aceitará a intervenção em seus assuntos internos por parte de potências estrangeiras e seguiremos construindo nossa democracia de acordo com a vontade do povo", disse Franco, lembrando que o julgamento político que aconteceu contra Lugo no Congresso é uma figura recolhida na Constituição do país.
"Não nos vencerão. Os convidamos a refletir e encontrar juntos o caminho para reconstruir o processo de integração sul-americana, hoje afetado", comentou Franco em alusão aos membros do Mercosul e da Unasul.