Vargas Llosa diz que chavismo pode manipular resultado das eleições
Madri, 7 out (EFE).- O escritor Mario Vargas Llosa opinou neste domingo que o candidato opositor à presidência da Venezuela, Henrique Capriles, precisa de uma ampla vitória sobre o presidente Hugo Chávez para que o governo não manipule o resultado das eleições da Venezuela.
"O problema de Capriles é, claro, que se sua vitória se der por uma margem pequena, as possibilidades de que o governo manipule o resultado a seu favor são muito grandes", disse o Prêmio Nobel em artigo publicado hoje no diário espanhol "El País".
Para Vargas Llosa, "a menos que mandem matá-lo, (Capriles) será mais cedo ou mais tarde o sucessor do comandante Hugo Chávez como presidente de seu país".
O escritor acrescentou que, segundo as últimas pesquisas, o candidato unitário da oposição "tirou de dois a quatro pontos das intenções de voto em Chávez".
O perigo de uma manipulação, segundo o autor, "só poderia ser evitado com uma vitória inequívoca, tão ampla que a fraude seria muito visível e escandalosa para que os venezuelanos a admitissem".
Vargas Llosa elogia a campanha de Capriles, de 40 anos, e lembra que "não tem vinculação alguma com a velha política venezuelana, a do desperdício, as picaretagens e a irresponsabilidade que incubaram o chavismo".
O autor ainda alega que, devido à doença de Chávez - apesar de que o presidente insiste que superou o câncer - "o risco que se o reelegem não esteja em condições de continuar governando, é enorme". EFE
vh/tr
"O problema de Capriles é, claro, que se sua vitória se der por uma margem pequena, as possibilidades de que o governo manipule o resultado a seu favor são muito grandes", disse o Prêmio Nobel em artigo publicado hoje no diário espanhol "El País".
Para Vargas Llosa, "a menos que mandem matá-lo, (Capriles) será mais cedo ou mais tarde o sucessor do comandante Hugo Chávez como presidente de seu país".
O escritor acrescentou que, segundo as últimas pesquisas, o candidato unitário da oposição "tirou de dois a quatro pontos das intenções de voto em Chávez".
O perigo de uma manipulação, segundo o autor, "só poderia ser evitado com uma vitória inequívoca, tão ampla que a fraude seria muito visível e escandalosa para que os venezuelanos a admitissem".
Vargas Llosa elogia a campanha de Capriles, de 40 anos, e lembra que "não tem vinculação alguma com a velha política venezuelana, a do desperdício, as picaretagens e a irresponsabilidade que incubaram o chavismo".
O autor ainda alega que, devido à doença de Chávez - apesar de que o presidente insiste que superou o câncer - "o risco que se o reelegem não esteja em condições de continuar governando, é enorme". EFE
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